É extremamente interessante notar a evolução da franquia John Wick. Após o primeiro filme traçar um claro objetivo de ação total, com muita pancadaria e tiroteios, John Wick: Chapter 2 (John Wick: Um Novo Dia Para Matar, no Brasil) consegue apresentar uma história bem mais coerente, mantendo a mesma pegada cool que conquistou milhares de fãs ao redor do mundo.
John Wick (Keanu Reeves) está prestes a terminar a guerra com a máfia russa, vista no primeiro filme. Tudo o que ele quer é a garantia de sua aposentadoria, para seguir sua vida com seu cachorro. O problema é que Wick acaba sendo envolvido em uma disputa global que envolve o controle da máfia de Nova York – e seus planos acabam sendo postergados para participar de uma última missão.
Mais uma vez a mão do diretor Chad Stahelski é fundamental para criar uma atmosfera de perigo que ronda o filme durante toda sua exibição. Com um vasto passado no mundo dos dublês, Chad sabe exatamente o momento de iniciar um combate ou mesmo de cortar o clímax para preparar um inesperado toque de humor – que quebra o gelo e dá fôlego ao filme. Nesse sentido, o Gun Fu – termo criado pelo próprio diretor para designar a mistura de combate e tiros – está ainda melhor.
John Wick: Chapter 2 é melhor do que o original. Além de amadurecer o personagem de Reeves, a produção está bem mais engajada e os atores coadjuvantes tem personalidades bem interessantes. O filme tem um final aberto, que deixa aberta a sequência que será lançada em breve. Caso Chad mantenha o mesmo ritmo, a franquia tem tudo para se tornar em uma das melhores pedidas de seu gênero neste novo século.
NOTA: 7/10