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Tanna - Crítica do filme

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Tanna – 2015

Os documentaristas Martin Butler e Bentley Dean passaram sete meses em Vanatu atrás de histórias para uma produção na televisão sobre o pequeno arquipélago da Oceania. A convivência e receptividade da tribo Yakel, no entanto, mudaram completamente suas intenções. Ao invés de tentar mostrar mais do mesmo, ao colocar câmeras em volta de pessoas que não partilham os costumes ocidentais, Butler e Dean compreenderam que sentimentos como amor e dor são universais, e que isso era provado em uma história contada pelos Yakel, símbolo do que chamam de “paixão livre”. Tanna começou como um pequeno projeto montado na dedicação pura para superar intensos obstáculos e atingiu seu auge ao receber merecidas palmas em sessões da Academia, em Los Angeles.

A jovem Selin (Marceline Rofit) desobece seu pai, Lingai (Lingai Kowia), e decide se aventurar em uma parte perigosa da ilha, onde uma tribo rival disputa espaço pela sobrevivência que começou a matar os Yakel. Em sua expedição, ela observa sua irmã, Wawa (Marie Wawa), sendo cortejada por Dain (Mungau Dain), filho do chefe da tribo. O casal está apaixonado, mas a paz da tribo Yakel depende de um casamento arranjado que involve Wawa com um homem da tribo rival.

A sensibilidade dos diretores chama a atenção e é o destaque do filme: o conto do amor proibido é repassado a partir de membros da própria tribo Yakel, engajados para entregar ao público uma experiência viva. Eles repassam de forma natural o legado deixado pelos seus antecessores. Neste sentido, Martin e Bentley não tentam fazer qualquer tipo de julgamento do certo ou do errado. Quem ganha com isso é o espectador, que testemunha um drama de qualidade na tela do cinema.

Tanna merecidamente está na lista dos nove selecionados ao Oscar de filme estrangeiro. Resta saber se a Academia conseguirá acomodar a produção dentro dos cinco nomes finais para disputar o prêmio, em um ano extremamente competitivo.

NOTA: 7/10

IMDb