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Chevalier - Crítica do filme

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Chevalier – 2015

As comédias gregas geralmente não têm visibilidade mundial. Pela peculiaridade dos temas tratados, o humor seco não conseguem repercussão internacional. Chevalier, dirigido por Athina Tsangari, teve sorte diferente, com um generosos contratos de distribuição e ampla visibilidade nos serviços de streaming como Hulu e Amazon.

Seis homens passam férias na costa grega. Após várias atividades – como pesca e mergulho – o tédio começa a tomar conta de todos. Eles decidem começar uma disputa Chevalier – jogo que compara constantemente todos os homens em todas as situações possíveis.

Tsangari consegue montar sua estrutura narrativa de forma agradável e convincente, partindo com um método que análise do micro para o macro. Ou seja, pequenas mudanças de atitude contam muito para criar um contexto e panorama geral dos envolvidos. Boa parte do filme é voltada justamente no desenvolvimento de cada um dos personagens, com suas próprias dores e problemas que são apenas exploradas pelos adversários durante o jogo.

Chevalier conseguiu sucesso por instigar o absurdo e diferente. A comparação da posição em que cada um dorme ou mesmo a competência para lidar com tarefas doméstigas instiga a lembrança a tons surrealistas. É neste fato que mora o principal problema do filme: ainda que a proposta seja interessante, Chevalier deixa muita coisa em aberto – uma ação que implora pela subjetividade do espectador para moldar um final perfeito. Não existe sequer uma tentativa de entrelaçar objetos paralelos que são envoltos na proposta original – muito pela necessidade de tentar surpreender o público com o diferente, tentando vestir de fato o manto de um filme alternativo.

Com linda fotografia, Chevalier é o nomeado da Grécia ao Oscar 2017, e conseguiu uma ótima recepção nos Estados Unidos e na Europa, comprovada com uma indicação no Spirit Awards.

NOTA: 6/10

IMDb

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