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The Haunting of Sharon Tate - Crítica do filme

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The Haunting of Sharon Tate – 2019

Muito se discute sobre os limites da liberdade criativa no cinema. Afinal, além de ser um dos principais meios de entretenimento, a sétima arte também oferece possibilidade para apresentar e mediar importantes e pertinentes discussões. Ocorre, no entanto, que pessoas acabam usando o argumento de que existe público para tudo para levar as telas filmes de baixíssima qualidade, apostando unicamente na máxima de que a controvérsia gera dinheiro. É este o caso de The Haunting of Sharon Tate. Dirigido por Daniel Farrands – o homem que quase destruiu por completo a franquia Halloween com o péssimo roteiro de The Curse of Michael Myers (1995) – a proposta é explorar uma história alternativa a partir de uma dualidade temporal que envolve um dos casos mais tristes e explorados da história recente dos Estados Unidos.

O assassinato de Sharon Tate e de outros quatro amigos já foi alvo de vários documentários, filmes e livros de grande relevância para elucidar o caso. Mas Farrands não queria fazer isto, é óbvio. Sua trama, além de desrespeitosa e de provar ser do mais baixo nível possível que um realizador pode apresentar, é tomada de incoerências, evidenciadas nas péssimas atuações do elenco, na produção barata e na trilha pouco inspirada.

Farrands abre o filme com uma frase de peso de Edgar Allan Poe: “tudo aquilo que vemos ou nos parece. Nada mais é do que um sonho dentro de um sonho”. Essa é a sua “desculpa” para provar seu potencial criativo e fugir da narrativa histórica ao propor uma outra linha de eventos – pegando como pauta o “e se?”. E se Tate tivesse previsto seu assassinato? E se os amigos tivessem matado a família Manson? Tudo soa superficial, é claro, e a execução é a prova de como tudo pode ficar ainda pior.

O grande problema é que o diretor e os produtores tratam um caso trágico com se fosse cenário perfeito para um filme de terror tradicional apto a desfrutar de todas as convenções do gênero – especialmente nos clichês, como nos jump scare. Se fosse uma ideia original, sem dúvida o filme teria problemas para conseguir aceitação dentro do seu gênero. Mas é dentro da controvérsia, pegando um caso famoso, que Farrand quer dinheiro, fama e repercussão.

Perdão, Serenity – mas o título de pior filme de 2019 com toda certeza é de The Haunting of Sharon Tate. Penso nas famílias das vítimas e no triste sofrimento de ver um desrespeito deste nível ganhando espaço no cinema.

Comentário em vídeo:

NOTA: 1/10

IMDb 

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