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A Lei da Noite - Crítica do filme de Ben Affleck

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Live by Night (A Lei da Noite) – 2016

Live by Night (A Lei da Noite, no Brasil) é o maior fracasso da carreira de Ben Affleck. Digo isso pelo enorme investimento da Warner na promoção de um filme na janela de premiações – estratégia que acabou custando mais de 75 milhões de dólares de prejuízo. A sensação é de que Affleck realmente apostava que tinha em mãos algo bom e relevante para o cinema, mas a realidade é muito diferente.

Joe Coughlin (Affleck) é um criminoso filho do capitão de polícia de Boston, Thomas Coughlin (Brendan Gleeson). Ele se apaixona por Emma Gould (Sienna Miller), amante do mafioso Albert White (Robert Glenister), que descobre o caso entre os dois e decide punir Joe, que pede proteção para o chefe da máfia italiana, Maso Pescatore (Remo Girone). Joe passa a comandar as atividades do cartel na costa da Flórida, e começa uma nova vida ao lado de Graciela (Zoe Saldana). Ao mesmo tempo em que tenta administrar os problemas ocasionados por suas atividades ilegais, as rivalidades passam a ameaçar seu comando e colocam em xeque sua capacidade de gestão.

Live by Night falha absurdamente nos dois gêneros que propõe sua narrativa. Como filme de crime, nota-se uma tentativa de homenagear os clássicos da década de 1930 com a construção de uma tensão superficial para o acerto de contas que viria na cena final. Como drama, promove dois romances que poderiam ser totalmente descartados na história. A adaptação da história de Dennis Lehane foi feita de forma bem diferente de Gone Baby Gone. Em Live by Night, Affleck infla o ego de seu personagem, distorce bruscamente fatos e opta por uma narração que não acrescenta absolutamente nada.

O exagerado uso do CGI para deixar Affleck mais jovem é apenas um dos inúmeros problemas estruturais deste filme. Em meio a um período com enorme turbulência, tanto a época da Proibição quanto a KKK poderiam oferecer material para uma excelente base contextual, além de fornecer elementos para o progresso da história. No entanto, a decisão de Affleck foi de colocar toda a atenção em Joe, criando um mundo sem nenhum credibilidade.

Sem dúvida alguma Ben Affleck irá repensar a estratégia para o remake de Witness for the Prosecution. Com esse resultado extremamente negativo, seu prestígio em Hollywood deve estar abalado. Live by Night também leva o título de maior decepção do cinema em 2016, e nem mesmo uma possível versão do diretor salvaria a produção, que vai sofrer para justificar sua distribuição internacional pela falta de nomeações ao Oscar em uma época de grandes lançamentos. Para o espectador, as duas horas são massacrantes – o que justifica o alto índice de walk-outs nos Estados Unidos.

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NOTA: 4/10

IMDb

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