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12 Horas Para Sobreviver - O Ano da Eleição - Crítica do filme

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The Purge: Election Year (12 Horas Para Sobreviver – O Ano da Eleição) – 2016

The Purge: Election Year (12 Horas Para Sobreviver – O Ano da Eleição, no Brasil) mantém a fórmula responsável pelo estrondoso sucesso de sucesso do primeiro filme da franquia – um dos longas mais rentáveis do cinema neste século. Mas mesmo com um investimento mais acentuado, que reflete na qualidade dos cenários e na própria produção, o esgotamento da trama é nítido, e interfere diretamente no resultado final do filme.

Mais uma vez, o governo cripto-fascista do The New Founding Fathers convoca o ritual anual de doze horas de terror nas ruas, onde nenhuma lei tem efeito. O espectador que não teve a chance de acompanhar nenhum dos dois filmes anteriores não encontrará grandes problemas para se vincular à trama, já que o diretor James DeMonao faz um aparado geral do que foi discutido anteriormente. Os expurgos ganharam popularidade por reduzir drasticamente a taxa de criminalidade, além de manter a taxa de desemprego em valores mínimos. A Senadora Charlie Roan (Elizabeth Mitchell), que teve sua família assassinada em um expurgo quinze anos atrás, começa uma campanha presidencial para encerrar com a tradição. Seu concorrente (Kyle Secor) organiza uma mudança na regra do expurgo, que permite o ataque aos políticos e membros do governo. Roan esconde-se em sua residência com o aparato de segurança montado por Leo Barnes (Frank Grillo), mas uma traição acaba colocando a vida dela em risco.

A seleção de atores principais deixa muito a desejar, especialmente tendo em conta de que estamos tratando de um filme com altos índices de bilheteria nos Estados Unidos, e com contratos firmados para a distribuição em vários países. Grillo e Mitchell assinam atuações de filme B, com uma atenção demasiada para a correção gramatical – que fica estranha quando se observa o contexto em volta. Fica claro que ambos optaram por uma posição bem conservadora, colocando este filme como uma ponte em suas respectivas carreiras. O grupo de coadjuvantes também é bastante perdido – e a união pregada no roteiro (como uma forma alternativa de resistência ao expurgo) perde força na medida em que Roan vê sua vida em risco. Election Year é o filme mais previsível dos três de DeMonaco, deixando clara a falta de coesão na história, uma vez que a possibilidade de grande mudança está diretamente atrelada no destino da Senadora.

Faltou mais gás, mais ação e mais tensão. The Purge: Election Year deixa a mensagem final de que a franquia continuará, mas com outro rumo. DeMonaco já extraiu o máximo de sua criação, e uma renovação é necessária.

NOTA: 5/10

IMDb

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