Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpeditor domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wordpress-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wp-includes/functions.php on line 6114
Análise do Oscar 2015 - Movie Reviews by Dalenogare

WordPress database error: [Table 'dale2054280952.wp_p5mwz01qvq_userstats_count' doesn't exist]
SHOW FULL COLUMNS FROM `wp_p5mwz01qvq_userstats_count`

Análise do Oscar 2015

Neil Patrick Harris abusou das chamadas para o Oscar dizendo que tudo poderia acontecer. Mas não foi desta vez que a premiação da Academia se desvinculou dos sindicatos. Por mais que as pessoas torcessem por uma vitória de Keaton para ator, Pike para atriz ou Anderson para diretor, existe uma certa hierarquia que ganha mais relevância a cada premiação.

Harris não acertou a mão para as piadas e ficou longe de ser o que Ellen foi no último ano. Não tivemos um único momento memorável do apresentador, preso em piadas prontas das quais apenas ele ria. Justamente por admirar seu trabalho é que tenho a absoluta certeza de que o que vimos na premiação não foi nem de perto o que este ator pode oferecer. E não adianta culpar os escritores da Academia, uma vez que o host tem plenos poderes na etapa criativa.

Foi uma grande honra poder cobrir meu primeiro Oscar direto de Hollywood. Melhor ainda poder ver as reações direto da sala de conferência. Surpresa? Não, nenhuma. Mas foi emocionante acompanhar discursos como o de Arquette. Acertei 19 palpites. Acertei todas as categorias principais e todas as categorias pequenas, o que considero um excelente número, já que os companheiros de sala ficaram entre 11 e 16 acertos.

Melhor filme: Birdman. Alguns colegas diziam que American Sniper ou Budapest poderiam se aproveitar da divisão dos votos do longa de  Iñárritu com Boyhood. Na verdade, acredito que isto nunca aconteceu. A discussão sobre o longa de Linklater começou em janeiro, e tornou-se o principal exemplo do filme que morreu na praia, uma vez que ganhou tudo o que poderia ter ganho até o dia do PGA.

Melhor diretor: Iñárritu! Mostra a força dos sindicatos.

Melhor ator: Eddie ganhou força em janeiro e fevereiro e levou o Oscar pra casa. Foi a melhor atuação do ano, merecido!

Melhor atriz: Moore ganhou todos os prêmios possíveis. A categoria mais fácil deste ano.

Roteiro Adaptado: Prêmio para The Imitation Game, minha aposta, mas que discordo totalmente pelo rumo tomado por Graham Moore, que pegou as partes que bem entendeu da biografia de um grande homem para fazer dela uma luta pessoal com uma mensagem de fundo de peso.

Roteiro original: a vitória de Birdman completou a trinca de Iñárritu, que entrou no Dolby de mãos vazias e deixou Hollywood com três prêmios.

Atriz coadjuvante: Arquette fez de seu discurso o momento mais alto desta premiação. Vai dar o que falar, anotem o que eu digo.

Ator Coadjuvante: JK. Simmons! Não podia ser outro! A melhor atuação de um coadjuvante nos últimos vinte anos.

Filme estrangeiro: Ida não é nenhuma surpresa. Desde o ano passado conquistou Los Angeles. Desde minha análise já chamava a atenção para o provável Oscar. É o tipo de filme que a Academia gosta Os argentinos apostaram no carisma de Damián, mas não foi o suficiente.

Documentário: O sensacional Citizenfour, apesar de bastante controverso, é único e nos leva a um ponto de vista necessário para discutir o caso Snowden.

Efeitos visuais: Banquei Interstellar desde o ano passado. Fico orgulhoso de poder ter sido um dos poucos a acertar este palpite.

Maquiagem e cabelo: The Grand Budapest Hotel. Nenhuma surpresa!

Vestimentas: Milena Canonero é uma lenda viva de Hollywood. Me arrependo por ter apostado contra ela. Este foi seu quarto Oscar (do total de nove indicações).

Direção de arte: a trinca completa de The Grand Budapest Hotel nos aspectos visuais técnicos mostram que todos os filmes de Wes Anderson são perfeitos.

Fotografia: Emmanuel Lubezki é o maior diretor de fotografia de nossos tempos. Dois prêmios consecutivos!

Animação: após a bola fora da Academia (que deixou Lego de fora), eles conseguiram piorar ainda mais dando a vitória para um filme vazio como Big Hero 6. A decepção da noite.

Original Score: Enfim a justiça foi feita. Desplat enfim levou um Oscar para casa. Mais que merecido.

Edição: Whiplash é a grande surpresa do ano. Vencer Boyhood foi uma prova de que a Academia realmente gostou da história. Fato muito bom para um filme que surgiu a partir de um curta em Sundance.

Melhor cancão: os aplausos para Selma deixou claro que esta música conquistou a todos. Bela interpretação!

Mixagem de som: a vitória de Whiplash nesta categoria foi uma surpresa ímpar. Agora pode soar óbvio que este filme levou o prêmio de mixagem, mas por não ter sido indicado ao prêmio de edição e por ter passado em branco no sindicato, este foi o upset da noite.

Edição de som: American Sniper! Excelente trabalho da equipe dos homens de Malpaso, Alan Robert Murray e Bub Asman.

Curta: The Phone Call é emocionante! Que bom ver que a Academia concordou com os críticos (pouco comum nesta categoria, diga-se de passagem).

Documentário (curta): Crisis Hotline chama a atenção para uma importante discussão, também levantada no discurso da diretora.

Animação (curta): Não podia ficar mais feliz! Acertei as três categorias mais difíceis de se prever. Feast é genial, puro entretenimento estilo Disney.

PS: a cara do Clint Eastwood após a piada do Harris sobre o Snowden foi impagável. Algo do tipo: “que coisa sem graça, seu idiota”.

Leave a Reply