Hotel Artemis, escrito e dirigido por Drew Pearce, oferece um panorama futurista vazio, com personagens sem força e desenvolvimento pouco inspirado. Ao tentar misturar thriller, ação e ficção, o filme propõe avanços sem nexo, que torna o resultado final insatisfatório para o espectador.
2028, Los Angeles: a enfermeira (Jodie Foster) comanda o Hotel Artemis, local onde criminosos pedem refúgio para tratar de ferimentos. A tensão sobre na cidade com a falta de água por conta da privatização da distribuição, o que gera distúrbios e conflitos de manifestantes com a polícia. Quando dois bandidos (Brown Brian e Tyree Henry) tentam se aproveitar da situação para assaltar um banco, eles acabam se envolvendo diretamente com o Hotel Artemis – e com outros criminosos que buscam ajuda lá.
Sem grandes surpresas, a aposta da história está na trama que envolve a honra entre bandidos. Ao mesmo tempo, todo o medo com o que ocorre fora do Hotel faz com que as ações dos personagens – teoricamente calculadas – criem laços dramáticos pouco convincentes.
Hotel Artemis conseguiu bons contratos de distribuição internacional – talvez pela força do nome de Jodie Foster. Infelizmente não apresenta nada memorável – tornando-se mais um filme desprezível nesta temporada, com um trabalho técnico superficial e bem abaixo da média.
NOTA: 3/10