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Bambi – 1942

Lembro-me que quando era pequeno chorava a cada vez que assistia a trágica morte de Mufasa no excepcional The Lion King (1994). Já Roger Ebert dizia que sua infância foi marcada pela morte da mãe de Bambi no filme de 1942 da Disney.

E a beleza estética de Bambi está na natureza pura e seus simpáticos protagonistas. Ver o cervo aprender a falar e conhecer novos amigos é uma experiência muito agradável graças a seu contato com o coelho Thumper (Tambor) e sua engraçada batida de pés, o sábio senhor coruja e o adorável Flower (Flor), doninha fedorenta de preguiça e carisma ímpar. Acompanhamos os primeiros passos de Bambi e a relação dele com sua mãe. Os outros animais da floresta o chamam  de príncipe, pois um dia ele deve assumir o posto de seu pai de “grande príncipe da floresta”. O filme pode ser dividido em dois momentos: o antes e depois da morte da morte de sua mãe, atingida por um tiro disparado por um caçador. A primeira parte mostra toda a vida na floresta, um tanto quanto bela e doce, contada através de boas músicas. Após Bambi ficar órfão cria mais responsabilidades e passa a se interessar na continuidade de sua família (e acaba se apaixonando por Faline). Certamente há uma queda a partir da metade final, e a relação entre o homem com o meio ambiente é limitado apenas a uma queimada. Este ponto poderia ser melhor explorado, até mesmo por conta da duração do longa.

A crítica americana não perdoou Disney após o lançamento Bambi no cinema. Eles queriam elementos mágicos que fizeram Branca de Neve e Pinocchio sucesso absoluto na terra do tio Sam, mas sem os exageros de Fantasia. Muitos pensaram que o padrão da história muito parecida ao contado em Dumbo indicava uma nova postura do estúdio, visão que perdurou até 1950 e só foi desfeita com o lançamento de Cinderella.

Walt Disney comprou os diretos para adaptar a obra homônima do austríaco Felix Salten no começo da década de 1930, e acelerou o projeto após o sucesso de Dumbo. O problema é que o filme foi muito prejudicado devido ao andamento da Segunda Guerra Mundial e só deu lucro ao estúdio muito tempo depois de seu lançamento. Este clássico da animação foi relançado nos cinemas americanos em 1947, 1957, 1966, 1975, 1982, e 1988. Em 1989 foi levado ao home vídeo e desde então já teve várias edições lançadas entre VHS, DVD e Blu Ray. Esta última, por sinal, está remasterizada e melhorou muito a qualidade das cores e das músicas do que estávamos acostumados a ver. Vale conferir.

NOTA: 8/10

IMDB

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