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The Irishman (O Irlandês) - Crítica do filme da Netflix

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The Irishman (O Irlandês) – 2019

Scorsese, De Niro, Pacino e Pesci. Quatro lendas do cinema associadas a clássicos que marcaram época e que despertam os mais variados sentimentos em cinéfilos do mundo inteiro. The Irishman (O Irlandês, no Brasil) é um filme que carregava o peso de ser tão bom quanto os fãs queriam, afinal, existe uma memória afetiva que envolve essas quatro personalidades. Após anos de produção e suporte total da Netflix para a visão criativa proposta pelo diretor, é gratificante ver na tela uma aula de cinema.

Adaptado do livro I Heard You Paint Houses – biografia de Frank “The Irishman” Sheeran, lançada um ano após seu falecimento – o épico de mais de três horas de duração tem um destaque especial para a condução da narrativa. Ao longo das décadas, testemunhamos o protagonista (Robert De Niro) se transformar de um simples entregador de carne e veterano da Segunda Guerra Mundial até um assassino que serve a família Bufalino – e que desenvolve relação íntima com o chefe (Joe Pesci) e, por outras circunstâncias, acaba também servindo o famoso Jimmy Hoffa (Al Pacino).

Contando com o maior investimento da Netflix na área de cinema até o momento, The Irishman usa o rejuvenescimento via CGI para que seus atores possam acompanhar o desenvolvimento de toda a história. É uma decisão que pode parecer controversa por conta da proximidade com as cinemáticas de jogos eletrônicos, mas dá uma boa sensação de continuidade e é fundamental para a proximidade do público com os atores.

Scorsese usa com perfeição os grandes eventos da década de 1960 e do começo dos anos 70 para marcar a temporalidade de The Irishman. A partir disso, a recuperação de imagens de arquivo sobre o assassinato de JFK ou das investigações em torno de Richard Nixon situam o público e promovem uma integração que é benéfica.

A partir do belo trabalho de direção de arte e fotografia, temos um trabalho que visa também os detalhes, desde objetos de cenário até um anel com grande significado. O próprio diretor se mostra confortável ao inovar e trabalhar com um bocado de cenas que mostram a proximidade com a tecnologia – com destaque para duas cenas em slow-mo.

É bem provável que o fã do gênero estabelece comparação direta com o clássico The Goodfellas (Os Bons Companheiros, 1990). Se é verdade que The Irishman mantém o tom esperado de um filme de crime e máfia, Scorsese assume a exploração de um lado mais íntimo, construindo lentamente seus personagens e aproveitando o tempo de tela para criar relações complexas e cenas com um forte apelo dramático.

Um dos melhores filmes da temporada, The Irishman requer algum conhecimento prévio do espectador sobre Hoffa e sobre a Teamsters para total aproveitamento do que o diretor tem a entregar para o público. Deste modo, especialmente com conhecimento sobre as polêmicas e conflitos internos, o gran finale terá um impacto extraordinário – como entregue por Scorsese em grande parte de sua filmografia.

Comentário em vídeo:

 NOTA: 9/10

IMDb

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