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Cold Pursuit (Vingança a Sangue-Frio) - 2019 - Crítica do filme

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Cold Pursuit (Vingança a Sangue-Frio) – 2019

Remakes estadunidenses são alvo de constante polêmica. Muitos não gostam da simplificação dos filmes – com o propósito único de atrair o público com atores conhecidos – e tantos outros seguem a máxima de que “o original é sempre o melhor”. Ainda assim, é interessante notar que Cold Pursuit (Vingança a Sangue-Frio, no Brasil) contou com apoio e presença do diretor Hans Petter Moland e de parte da equipe de produção de Kraftidioten (O Cidadão do Ano) – longa norueguês de 2015 alvo do projeto. Uma vez aceito o remake, a escolha de Liam Neeson como protagonista não poderia ter sido melhor. Ele foi a cara do subgênero vingança na última década, reformulando a estrutura de seus filmes em torno de seus respectivos personagens.

Nels Coxman (Neeson) acabou de ganhar o prêmio de cidadão do ano em uma pequena cidade (fictícia) dos Estados Unidos. Dirigindo seu limpa-neve – vital para manter as rotas de ligação da cidade ativas – ele recebe a notícia de que seu filho morreu após uma overdose de heroína. Ele não aceita o veredito do legista e entra no submundo do tráfico de drogas para descobrir quem foi o verdadeiro responsável pela morte do rapaz.

O que torna o filme norueguês tão atrativo e relevante é a forma como Moland consegue moldar o humor negro dentro do revanchismo. Essa essência é mantida em parte, com algumas piadas traduzidas de forma grosseira, mas, ainda assim, efetiva. Durante o filme, Coxman mata várias pessoas (lembradas em intertítulos in memoriam) – e essa sede pela justiça aliada ao traço de comédia cria boas cenas.

O diretor de fotografia Philip Øgaard usa o plano geral como aliado para criar tensão na neve. Neste caso, existe uma clara tentativa de Moland de seguir o modelo de sucesso de Fargo, afastando-se do seu próprio filme em cenas do cotidiano da cidade. A versão estadunidense ainda tem outro problema: a péssima utilização de seu elenco de apoio, especialmente de Laura Dern, que simplesmente é escanteada da história após a introdução. Neeson, por sua vez, mantém o estilo de atuação que lhe consagrou e aproveita do forte conteúdo de violência para deixar seu personagem imprevisível.

É óbvio que O Cidadão do Ano é o filme definitivo – e que deve ser recomendado para a apreciação da experiência autoral de Moland. Ainda assim, reconheço o bom trabalho de Cold Pursuit. É um remake digno, que provavelmente despertará o interesse de parte do público pelo longa original e que também tem seus pontos fortes.

NOTA: 6/10

IMDb 

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