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Holmes & Watson - 2018 - Crítica do filme

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Holmes & Watson – 2018

A Sony abusou. Holmes & Watson é o pior filme de 2018. Mas oque é ainda mais grave é que os produtores tiveram a coragem de usar e deturpar os personagens criados por Arthur Conan Doyle para avançar piadas completamente ultrapassadas, sem qualquer graça e que despertam repulsa do público. O resultado, neste caso, não poderia ser diferente: além de ser massacrado pelos colegas dos Estados Unidos, Holmes & Watson também gerou revolta da audiência, que está deixando o filme ainda durante sua exibição.

Nunca fui um grande fã do gênero comédia – mas divirto-me com Keaton e Chaplin. No panorama contemporâneo, o cinema independente oferece – de vez em quando – bons longas que não estão comprometidos com a necessidade de fazer o público rir a todo momento.

O que esperar, então, de um filme de Will Ferrell e John C. Reilly – dois nomes reconhecidos por uma fórmula fechada de fazer comédia – abusando de clichês que tornaram-se, ao passar dos anos, símbolos deste gênero em Hollywood. Era óbvio que o diretor Etan Cohen (não confundir com Ethan Coen) apelaria ao máximo para o status de suas estrelas, mas é descabido atirar ao espectador linhas de diálogo pouco inspiradas e depender apenas destes para sustentar um longa pouco inspirado.

A história – por si só – já é problemática: Sherlock Holmes (Will Ferrell) e John Watson (John C. Reilly) perseguem o professor Moriarty (Ralph Fiennes) – e a trama segue entre perseguições e confusões até chegar na Rainha Vitória (Pam Ferris).

A questão técnica do filme também chama a atenção pela baixa qualidade: o longa não explora o potencial da Era Vitoriana. Costumes e tradições que poderiam servir como instrumentos para renovar a narrativa são ignorados e o anacronismo toma conta. Aliás, o longa também é recheado de decisões absurdas, como de deslocar o eixo temporal para permitir unir Titanic e Rainha Vitória – separados por mais de uma década na história real.

Existe uma regra de ouro em Hollywood: se a distribuidora não fez sessões especiais para os críticos, preparem-se para uma bomba. Mais uma vez, tal regra foi confirmada. Dentre as péssimas atuações – que culminam em um ato musical que não faz nenhum sentido – a única coisa boa de Holmes & Watson, na realidade, está no fato da Netflix ter rejeitado salvar a Sony ao não comprar o filme assim que a distribuidora notou que este era um fracasso estrondoso. Talvez possa firmar uma posição de que a gigante do streaming, está mais atenta e preocupada com a qualidade de seu catálogo. Em suma, Holmes & Watson também lembra que dinheiro e elenco de peso não é garantia nenhuma de um filme aceitável.

NOTA: 1/10

IMDb

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