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A Star Is Born (Nasce uma Estrela) - Crítica do filme de 2018

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A Star Is Born (Nasce uma Estrela) – 2018

Cinco anos atrás, Clint Eastwood parecia decidido a tirar do papel o projeto do terceiro remake de A Star is Born, lançado em 1937 e dirigido pelo lendário William A. Wellman. Bradley Cooper, que seria a estrela do filme, rejeitou o convite por não se considerar preparado. Dois anos depois, quando Cooper finalmente decidiu participar da produção, Clint havia optado por The 15:17 to Paris. O aceite da Warner em dar a Cooper a direção do projeto iniciou um longo processo que culminaria na seleção de Lady Gaga como sua parceira – decisão que provou ser mais que acertada. A Star Is Born (Nasce uma Estrela, no Brasil) é um filme completo, que certamente aparecerá nas listas de melhores do ano e disputará merecidamente inúmeros prêmios na temporada de premiação.

A premissa de A Star is Born segue o melodrama típico da década de 1930: uma grande personalidade que descobre um grande talento ao mesmo tempo que luta contra seus demônios. O clássico de William A. Wellman tratava sobre Hollywood – interessante justamente pela transição para o cinema falado e com os primórdios do cinema colorido. Cooper, no entanto, alinha-se as versões musicais: Jackson Maine (Cooper) é um cantor que faz sucesso nos EUA. Mesmo com shows lotados, sua vida pessoal é marcada por abusos de álcool e drogas. Ao procurar um bar para beber, ele descobre Ally (Lady Gaga), uma mulher com notório talento e que se destaca pela voz marcante e única. Começa um relacionamento entre eles e Ally recebe chances para começar um carreira no meio musical – mesmo período que Jackson piora seu quadro.

Com lindas tomadas graças ao trabalho impecável do diretor de fotografia Matthew Libatique, obviamente A Star is Born destaca-se pela maravilhosa trilha. Composições originais marcam o filme de forma positiva, o que ressalta todo o trabalho de produção, que poderia aproveitar faixas de outros artistas caso optasse por um caminho fácil.

Apontar Gaga como destaque é natural: ela demonstra uma tranquilidade incrível e desenvolve Ally com êxito. Creio, no entanto, que Cooper merece muita atenção: deve ser extremamente difícil calibrar ao lado de uma estrela consagrada da música – mas a segurança na sua atuação passa uma credibilidade ímpar. Isto certamente será levado em conta e deve garantir indicações ao Globo de Ouro e ao Oscar para a dupla.

Apesar da especulação ser pouco produtiva, fico pensando como Eastwood daria a este filme um rumo totalmente diferente. Beyoncé ou Esperanza Spalding estrelariam, Cooper provavelmente teria uma importância reduzida no processo criativo – o que acarretaria também em menos destaque para o drama pessoal de seu personagem. E Clint usaria seu approach tradicional, talvez seguindo muito mais o clássico de 1937 do que as versões posteriores de 1954 e 1976 – que sem dúvida influenciaram Cooper e seus roteiristas. Por sinal, os abusos de Jackson e a persona de palco inspirada em Eddie Vedder dão a dimensão perfeita das características e da postura pessoal do cantor, o que gera uma cumplicidade com o espectador desde os primeiros minutos.

Bradley Cooper tornou A Star is Born em seu projeto pessoal de amor. Foram dois anos de dedicação para criar um personagem complexo e cativante, da mesma forma que o mesmo estudou e aprimorou conceitos para dirigir seu primeiro longa. O resultado não poderia ser melhor. Um musical que, de fato, respeita o gênero e dá novos ares a um roteiro que pensava-se estar totalmente esgotado.

NOTA: 9/10

IMDb

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Review Date
Reviewed Item
Nasce uma Estrela
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