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Black Water - Crítica do filme com Van Damme e Dolph Lundgren

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Black Water – 2018

O sucesso que Van Damme fez nas décadas de 1980 e 1990 é suficiente para bancar a produção de vários filmes de baixo orçamento que apenas existem pela assinatura do ator, sabendo que o retorno será certo por conta de seus fãs. Seria injusto, no entanto, classificar Black Water como um filme B – pois falta tudo: atuação, roteiro e lógica.

Ao acompanhar o cinema diariamente – tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos – é normal lidar com histórias de superação. Existem muitas pessoas criativas, com ótimas ideias, mas que não tem dinheiro para colocá-las em prática. Quando alguém investe em um trabalho planejado, bons resultados são colhidos. É triste notar, neste caso, como a indústria do cinema é uma das mais injustas do mundo. Enquanto inúmeros roteiros de altíssimo nível não conseguem sequer um aporte inicial para buscar interessados, filmes como Black Water popularizam a ideia de jogar atores populares em uma história qualquer para buscar o lucro a todo custo.

Quem acompanha as minhas críticas sabe que eu sempre deixo clara qual é a fórmula – atualmente seguida por Bruce Willis, De Niro, Pacino e cia: filme de noventa minutos, 10 dias de rodagem, personagens pouco criativos e um festival de clichês. Black Water é pior pois desce de nível.

O agente da CIA Wheeler (Van Damme) foi vítima de uma emboscada e acaba preso em um local secreto. Ele descobre que Marco (Lundgren) também está sob custódia. Quando invasores tomam conta do local, cabe a Wheeler organizar um plano de fuga.

A parceria Van Damme e Lundgren não tem mais nada a oferecer. Em Black Water, os dois se reúnem (de fato) apenas nos dez minutos finais, em uma precipitada conclusão de um filme que é uma tragédia narrativa: flashbacks posicionados de forma errada, edição grosseira e abuso da boa-fé do espectador são apenas alguns indícios. O local escolhido – um submarino (!) – é perfeito na política de contenção de custos. Os cenários, portanto, são artificiais, com a nítida impressão de que foram construídos em poucos dias. Não existe diálogo – só tiros, mortes e justificativas para estes atos.

O cinema é uma experiência que atinge cada pessoa de forma diferente. Não gosto de fazer isso, mas lembro que existem milhares de opções de entretenimento mais agradáveis que Black Water. Não é recomendável, pois a irritação com o tempo de vida perdido é a única coisa que pode acontecer aqui. Não teria dúvidas ao citar nas minhas aulas e cursos Black Water como um expoente moderno do Cinema Z. Forte candidato ao título de pior filme de 2018.

NOTA: 1/10

IMDb

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