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Incredibles 2 (Os Incríveis 2) – 2018

Foi muito tempo de espera. Quatorze anos, para ser mais preciso. Os Incríveis foi uma animação sólida e tinha um padrão de qualidade extremamente alto. Ganhou, com merecimento, uma legião de fãs que aguardaram ansiosamente pela continuação. Incredibles 2 (Os Incríveis 2, no Brasil) segue uma linha descontraída que deve agradar todos os fãs.

Bob (Craig T. Nelson), Helen (Holly Hunter), Dash (Huck Milner), Violet (Sarah Vowell) e Jack-Jack encontram The Underminer (John Ratzenberger), retomando o primeiro filme. O vilão está causando caos na cidade e rouba um banco, mas a reação da família é alvo de duras críticas da imprensa, já que a destruição causada nas ruas foi muito maior devido a interferência dos Incríveis. Por conta da ilegalidade dos super-heróis, o projeto dos Incríveis é cancelado. Mas Frozone (Samuel L. Jackson) recebe o convite do bilionário Winston Deavor (Bob Odenkirk) e de sua irmã, Evelyn (Catherine Keener), para chamar a família Parr para um projeto de retomar a popularidade e aceitação dos heróis no país.

O segredo para o sucesso de os Incríveis está na história por trás do sucesso. Brad Bird, criador, roteirista e diretor dos dois filmes, teve enorme liberdade criativa da Pixar para desenvolver seu roteiro, além de trazer profissionais de confiança para participar na construção de personagens e desenvolvimento da história. Bird começou o processo de produção de Os Incríveis 2 apenas em 2015 – tanto pela sua necessidade de se provar em outros projetos paralelos (destaque para Ratatouille) quanto pela sua crença de levar ao cinema uma produção melhor do que a anterior.

A orquestra conduzida por Michael Giacchino merece um destaque especial. O trabalho de sonoridade na animação é extraordinário, mas a trilha é extremamente importante para conduzir a narrativa. Estabelecer um parâmetro de comparação, neste caso, é extremamente complicado. Não estamos tratando de uma sequência simples, mas sim de um filme que resgata a franquia após um hiato de tempo considerável. A tecnologia avançou, o contexto da produção de 2004 é drasticamente diferente do da produção de 2018 e, neste período, os super heróis tiveram enorme crescimento de popularidade no cinema graças ao Universo Marvel. Saber lidar com tudo isso foi uma tarefa dura para Bird, com o resultado é extremamente positivo. Pessoalmente, tendo em conta todas essas ressalvas, acredito que Os Incríveis 2 é tão bom quanto o primeiro.

NOTA: 9/10

IMDb

 

OBS: A Pixar apresentou junto desta animação o curta Bao, de Domee Shi. Emocionante, divertido e extremamente sensível história sobre uma mãe que sente saudades do dia a dia com seu filho – e vê tudo mudar quando um bolinho ganha vida. Ótimo nome para o Oscar de melhor curta animação. NOTA: 8/10. IMDb

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