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Um Lugar Silencioso - Crítica do filme

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A Quiet Place (Um Lugar Silencioso) – 2018

Os thrillers americanos a partir de agora serão comparados com Get Out, seja para medir a aceitação do público ou até para medir o sucesso de bilheteria. Digo isto pois o caminho mais fácil é produzir um filme com clichês populares para tentar algum suspiro de popularidade, especialmente entre jovens. Difícil é correr riscos. Fiquei surpreendido ao sair da sessão de A Quiet Place (Um Lugar Silencioso, no Brasil) e constatar que o primeiro grande thriller do cinema estadunidense lançado em 2018 é muito bom. John Krasinski – diretor, roteirista e protagonista – soube fazer a lição de casa e mostrou um conhecimento extraordinário na estruturação de seu filme, muito bem dividido e construído.

Puxando para a vertente sobrenatural, Lee (Krasinski) e Evelyn (Emily Blunt) são pais de três crianças. Logo na primeira cena é possível notar um cenário semi apocalíptico: ainda que exista recursos, criaturas atacam qualquer objeto ou pessoa que produzir um ruído sonoro alto. O desafio é se manter vivo – e garantir a segurança de todos.

Fico feliz ao ver como jovens produtores e diretores mostram-se atentos as novas tendências. O uso da música em A Quiet Place, por exemplo, mostra como o trabalho impecável do departamento sonoro trouxe muito mais imersão ao filme – que tem seu ponto alto justamente na omissão de sons e de falas. A trilha sonora existente apenas ressalta, de modo geral, a construção do clímax final – algo lindo de testemunhar.

Claro que existem falhas. Krasinski recém começou sua carreira como diretor (este é o seu terceiro trabalho) – mas mostra evolução em aspectos que tornaram Brief Interviews with Hideous Men e The Hollars chatos e cansativos. O foco no casal de protagonistas é ótimo. As crianças brilham como coadjuvantes. Faltou, no entanto, uma ilustração melhor sobre o contexto mundial – o pouco que sabemos é a partir de recortes de jornais. Alguns detalhes pequenos, como reunir todas as desgraças possíveis em um único dia, ressaltando erros infantis mesmo após 400 dias de sobrevivência em um ambiente extremo, poderiam ter recebido mais atenção (se bem que espero muito material extra no bluray para solucionar dúvidas).

De modo geral, A Quiet Place é uma opção de entretenimento muito boa. Prende o espectador até o fim e mantém um alto nível durante 90 minutos.  E, mais importante, um filme de sucesso da Paramount após o péssimo ano de 2017.

 

NOTA: 7/10

IMDb

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