Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpeditor domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wordpress-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wp-includes/functions.php on line 6114
A Morte de Stalin - Crítica do filme

WordPress database error: [Table 'dale2054280952.wp_p5mwz01qvq_userstats_count' doesn't exist]
SHOW FULL COLUMNS FROM `wp_p5mwz01qvq_userstats_count`

The Death of Stalin (A Morte de Stalin)- 2017

Josef Stalin foi um dos maiores genocidas da história da humanidade. Milhões foram mortos entre massacres e expurgos (Norman Davies fixou o número de 50 milhões de vítimas durante o regime Stalin). Fiquei surpreso com a condução da comédia The Death of Stalin (A Morte de Stalin, no Brasil), dirigida por Armando Iannucci. Apesar de envolver temas complexos, como o legado do ditador soviético, suas polêmicas e seu conturbado grupo íntimo, existe um tom de humor negro hilário que torna o filme relevante e impactante.

Após receber um bilhete de uma pianista que o acusava das mortes de amigos e familiares, Stalin sofre um derrame cerebral e fica entre a vida e a morte. Sem qualquer indicação do que devem fazer, Georgy Malenkov (Jeffrey Tambor), Nikita Khrushchev (Steve Buscemi), Vyacheslav Molotov (Michael Palin) e Lavrentiy Beria (Simon Russell Beale) tentam planejar a sucessão do ditador. Quando sua morte é confirmada, a organização do funeral acaba mostrando diferentes pensamentos ideológicos dentro do grupo. Após notar que a KGB havia tomado as posições do exército em Moscou, o Marechal Georgy Zhukov (Jason Isaacs) decide tomar uma decisão e acaba fazendo um complô para retomar a influência das forças armadas e punir o responsável.

Não tenho dúvida alguma que o espectador deve conhecer o mínimo da história da União Soviética neste período para aproveitar tudo o que o longa tem a oferecer. Neste sentido, é interessante ver que Iannucci preferiu seguir, na maioria das vezes, a história real (obviamente distorcida pela comédia) para dar liga a narrativa. Os casos e a importância de Beria e Khrushchev, por exemplo, somente podem ser analisadas por quem conhece os dois, já que não existe contextualização. Ainda assim, acredito que deve ser possível assistir ao filme e achar graça da narrativa original por si só, já que fica clara a sede pelo poder, a burocracia e as tradicionais facadas pelas costas – extremamente comuns neste período na URSS – que se fazem presentes no filme com o plano de fundo da morte do ditador, onde grupos políticos lutavam pela sobrevivência e pelo controle da União.

O sucesso do filme deve muito a excelente obra base Fabien Nury e Thierry Robin, que coloco em uma das cinco melhores graphic novel que já tive o privilégio de ler na minha vida. A adaptação para o cinema segue com perfeição várias histórias secundárias que tem seu próprio viés humorístico, como a orquestra apresentada na introdução. Por isso recomendo fortemente a leitura para quem apreciou este filme.

The Death of Stalin é uma excelente comédia. Constrói ótimos personagens e desenvolve a história de forma satisfatória. Apesar do culto a Stalin diminuir cada vez mais até mesmo na Rússia, o país decidiu banir o filme para evitar controvérsias políticas internas.

NOTA: 8/10

IMDb

Leave a Reply