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The Shape of Water (A Forma da Água) - Crítica do filme

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The Shape of Water (A Forma da Água) – 2017

The Shape of Water (A Forma da Água, no Brasil) pode ser o filme de consagração de Guillermo del Toro, que tem grandes chances de se juntar aos compatriotas Alfonso Cuarón e Alejandro G. Iñárritu na lista de vencedores do Oscar. Geralmente a Academia foge de filmes de fantasia, mas seria impossível deixar de lado um filme deste calibre, extremamente sensível.

Del Toro reúne aqui paixões e interesses. Sua conhecida cinefilia desta vez é trabalhada em torno de uma história clássica do estilo “A Bela e a Fera”, com toda contextualização da Guerra Fria. Elisa Esposito (Sally Hawkins) trabalha no setor de limpezas de uma instalação secreta do governo. Muda, ela mantém uma rotina diária metódica. Certo dia, o chefe da base, Richard Strickland (Michael Shannon), sai de um laboratório sangrando – e quando Elise é enviada junto de sua amiga, Zelda (Octavia Spencer) para limpar o local, ela acaba descobrindo uma criatura única – e logo começa a criar uma bonita relação de amizade.

É impressionante analisar o apelo visual dos filmes de Del Toro. O diretor cria mundos completos com um design de produção impecável. No caso de The Shape of Water, os tons cinzentos do complexo de inteligência se destacam. Se a ideia original era filmar o filme em p/b, o diretor de fotografia Dan Laustsen apresenta o melhor trabalho de sua vida ao usar em quase todo o filme apenas uma fonte de luz para lembrar o fundo do mar. O azul e o filtro cinzento, nestes casos, geralmente são balanceados com o âmbar – enquanto o vermelho é usado para destacar o amor ou a violência.

Mas sem sombra de dúvidas o destaque todo de The Shape of Water está envolvido na incrível capacidade de Hawkins dar vida a uma personagem muito forte. A atriz, que mantém papeis extremamente coerentes em sua filmografia até aqui e ainda vive com a injustiça de não ter sido nomeada ao Oscar pela sua excelente participação em Happy-Go-Lucky (2008), entrega ao espectador uma atuação de luxo. Mesmo muda – e com linhas de diálogo que aparecem em uma sequência de sonho muito bem orquestrada – é lindo ver a forma como conduz Elisa no projeto-paixão de Del Toro. Aliás, se Jean Dujardin venceu o Oscar de melhor ator neste contexto, por qual motivo Sally não pode sonhar?

Esteticamente belo, The Shape of Water tem o desenrolar de uma poesia refinada, cujo final não pode ser previsto. Grande parceria de Del Toro com a Fox Searchlights, apresenta uma cena inesquecível que provavelmente será lembrada dentre os filmes produzidos nesta década.

NOTA: 9/10

IMDb

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