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Blade Runner 2049 - Crítica do filme

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Blade Runner 2049 – 2017

O clássico Blade Runner, de Ridley Scott, é um filme completo que até hoje é exemplo para diretores e roteiristas que buscam trabalhar em torno da ficção científica em thrillers. Com total merecimento esta produção é uma das mais importantes da história do cinema, com excelentes atuações e personagens inesquecíveis. Pegar uma história que fez sucesso três décadas atrás, trabalhar em um novo roteiro e respeitar a originalidade seria uma tarefa e tanto. Blade Runner 2049 tinha tudo para ser mais um daqueles filmes que existem apenas pela nostalgia, estragando totalmente o espírito da série (como ocorreu recentemente com Ghostbusters). Mas a assinatura de Denis Villeneuve, a mente mais brilhante desta geração de diretores (na minha visão) e o competente trabalho da Columbia e da Warner criaram um trabalho excepcional, que será lembrado pelas futuras gerações.

30 anos após os eventos do primeiro filme e após um misterioso blecaute apagar todos os registros eletrônicos do mundo, a Tyrell Corp foi comprada por Niander Wallace (Jared Leto), visionário cego que desenvolve novos replicantes para acelerar a colonização da galáxia. Um deles é o Agente K (Ryan Gosling), blade runner que atua na polícia de Los Angeles e que caça sobras da primeira geração de replicantes. Após ‘aposentar’ Nexus 8 (Dave Bautista), K encontra uma caixa misteriosa cujo mistério acaba trazendo questões éticas que desafiam tempo e memória (contar mais que isso é estragar a experiência oferecida no filme).

O roteiro tem um desenvolvimento extremamente sólido, deixando espaço para a abordagem da relação de K com sua ‘namorada’ holograma, Joi (Ana De Armas) e com uma vasta contextualização que abre as portas para o retorno de Rick Deckard (Harrison Ford). É impressionante ver como Villeneuve conseguiu manter a mesma pegada cyberpunk e neo-noir proposta por Scott e, ao mesmo tempo, teve competência o suficiente para colocar seu toque autoral e criar uma identidade visual própria. O trabalho com o diretor de fotografia  Roger Deakins é espetacular, e será na sua décima quarta nomeação ao Oscar que o veterano finalmente levará o prêmio da Academia. Roger trabalha com o neon com uma enorme facilidade – e faz a transição para o deserto de uma forma espetacular, mostrando a perfeita dimensão da obra.

Outro fator essencial para o sucesso desta produção está no impecável trabalho sonoro de Hans Zimmer, que segue os tons eletrônicos com a mesma competência que explora grandes hits do passado, como Elvis e Sinatra. A parte técnica também é primorosa, especialmente na mixagem de som.

Um novo clássico. Blade Runner 2049 é o tipo de filme que deve ser visto na maior tela possível. Trabalho impecável que me deixa a vontade para afirmar com tranquilidade que este filme é tão bom quanto seu antecessor. O tempo dirá, no entanto, se a obra prima de Villeneuve se firmará como melhor do que a de Scott. A certeza é de que o espectador não sentirá as 2h45min de duração.

NOTA: 9/10

IMDb

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