Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpeditor domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wordpress-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wp-includes/functions.php on line 6114
Wakefield - Crítica do filme

WordPress database error: [Table 'dale2054280952.wp_p5mwz01qvq_userstats_count' doesn't exist]
SHOW FULL COLUMNS FROM `wp_p5mwz01qvq_userstats_count`

Wakefield – 2016

Dirigido por Robin Swicord, Wakefield é um drama que foge dos padrões convencionais, investindo toda sua carga emocional em um forte protagonista. Ainda que o resultado final seja interessante, não há como negar que a lenta progressão do roteiro tem tudo para irritar os espectadores que não conseguirem se adaptar a proposta da trama desde os minutos iniciais.

Howard (Bryan Cranston) tem uma vida de luxo, com um carro importado na garagem e uma casa dos sonhos. No entanto, seu casamento com Diana (Jennifer Garner) passa por uma fase turbulenta, com constantes crises de ciúmes por parte do homem. A solução encontrada por Howard para enfrentar essa crise é bastante peculiar: ele simplesmente abandona sua casa, sua família e seus pertences para viver em um sótão com vista para sua casa. A partir dali ele espia a rotina de Diana, e nota como a vida dela se desenrola sem sua presença.

A atuação de luxo de Cranston, provando mais uma vez que é um dos melhores atores de sua geração, torna Wakefield agradável: ele interpreta um homem que está na fina linha que separa a loucura da sanidade ao propor um novo estilo de vida, quem sabe para se redescobrir e realmente entender quem ele é. É claro que Diana entra em desespero por não ter nenhuma notícia de seu marido, mas o ponto alto do filme é justamente notar como Howard interpreta essa situação e mesmo assim apenas observa a dor e angústia dos demais membros de sua família para estancar feridas do passado (que são contadas a partir de breves flashbacks, que passam desde o primeiro encontro entre o casal até suas recentes brigas).

Por não ter um roteiro metódico, ocorrem pequenos problemas estruturais que podem comprometer a proposta final: a relação temporal apresentada não é nem um pouco clara (e a duração do filme, um pouco mais longo do que o necessário) repassa a impressão de que várias cenas foram recicladas na sala de edição para tentar aprimorar alguns traços da personalidade de Howard. O desfecho aberto proposto por Swicord também é alvo de polêmica – mas neste sentido acredito que a proposta é justamente levar a questão para discussão com o espectador, sem forçar respostas.

Wakefield teve lançamento limitado nos Estados Unidos, e recentemente chegou aos demais mercados mundiais. Um longa que consegue espaço justamente por buscar um público alvo diferente, disposto a abraçar uma proposta que tenta unir thriller e drama existencial.

NOTA: 7/10

IMDb

Leave a Reply