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O Estranho que Nós Amamos - Crítica do filme de 2017

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The Beguiled (O Estranho que Nós Amamos) – 2017

The Beguiled (O Estranho que Nós Amamos, no Brasil) tinha tudo para ser um dos grandes filmes de 2017. A diretora Sofia Coppola tinha em mãos um material base de extrema qualidade, com muito espaço para ela adicionar seu toque autoral. Mas a sombra do filme original, de 1971, pesou. A nova versão peca por simplificar ao extremo o contexto da guerra civil e por apresentar uma versão light do livro de Thomas P. Cullinan.

Com a grande promoção feita em torno do projeto de Sofia (esse era o roteiro de seus sonhos, inclusive), tinha a impressão de que a diretora tornaria a trama em uma mistura peculiar de drama com horror gótico. Seria uma cartada certeira para se diferenciar do filme de Don Siegel com Clint Eastwood como protagonista, considerando o legado cult deste.

O que foi apresentado, no entanto, foi uma verdadeira confusão. Neste sentido, a comparação direta com o original de 1971 torna-se necessária para ressaltar o quanto este filme perde força com o clímax da história: ao tentar criar um ambiente de tensão, Sofia deixa de lado a própria

1863, Guerra Civil. Enquanto Amy (Oona Laurence) busca seus cogumelos na mata, ela acaba encontrando o soldado John McBurney (Colin Farrell), da União. Ela ajuda o homem e o leva para dentro da escola de moças que ela frequenta. A presença do homem altera drasticamente a rotina das outras estudantes – Alicia (Elle Fanning), Jane (Angourie Rice), Marie (Addison Riecke) e Emily (Emma Howard); da professora Edwina (Kirsten Dunst); e de Martha Farnsworth (Nicole Kidman), dona do local.

O principal disparate está no esquecimento do contexto geral da Guerra Civil. Temas como escravidão e estupro, debatidos no filme de 1971 de forma direta e impactante, não ganham nenhuma linha de diálogo. Não fica claro para o público o desenrolar da guerra, e essa própria guerra não tem a mínima importância na rotina das mulheres.

Ao invés de privilegiar o lado das mulheres, Copolla não dá a mínima atenção para a construção das personagens. Por conta do pouco tempo de rodagem, temos uma progressão normal, com algumas informações específicas sobre hobbys e pretensões das mulheres. Com tantos filmes de qualidade apresentados em Cannes, torna-se incompreensível a escolha de Copolla como melhor diretora. The Beguiled é anacrônico e quebra completamente com o suspense  ce a malícia do livro de Cullinan. A falta de uma versão autoral, a comparação com o filme estrelado por Clint e o esquecimento de tópicos de extrema importância na Guerra Civil deixam essa versão capenga e sem relevância.

NOTA: 5/10

IMDb

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