Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpeditor domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wordpress-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wp-includes/functions.php on line 6114
O Dia Mais Feliz da Vida de Olli Mäki - Crítica do filme

WordPress database error: [Table 'dale2054280952.wp_p5mwz01qvq_userstats_count' doesn't exist]
SHOW FULL COLUMNS FROM `wp_p5mwz01qvq_userstats_count`

Hymyilevä mies (O Dia Mais Feliz da Vida de Olli Mäki) – 2016

É inegável que a influência da série Rocky permanece viva até os dias de hoje nos filmes que tratam sobre esportes. A busca pela superação e o foco na construção do protagonista, passando por altos e baixos, criou uma fórmula fácil de ser replicada, ainda que poucas produções tenham causado o mesmo impacto desde então. O finlandês Hymyilevä mies (O Dia Mais Feliz da Vida de Olli Mäki, no Brasil) busca sair dessa zona de conforto ao propor uma narrativa diferente e original. Com direção de Juho Kuosmanen, uma das principais promessas da nova geração do cinema nórdico, o longa teve excelente repercussão em seu país (inclusive conquistando a vaga para a disputa do Oscar do último ano na prévia nacional) e também levou relevantes prêmios, como Un Certain Regard de Cannes.

Em 1962, Olli Mäki (Jarkko Lahti) foi responsável por expandir a influência do boxe na Finlândia, quando teve a chance de disputar o título mundial contra o estadunidense Davey Moore (John Bosco Jr.). Só que ao contrário do padrão vigente no gênero de esporte, a luta, incrivelmente, tem uma relevância mínima para a narrativa em si. O grande interesse de Kuosmanen é tratar Olli como um humano qualquer, deixando claro desde o primeiro minuto que estamos testemunhando a história verídica de um boxeador que teve seus quinze minutos de fama para voltar ao anonimato.

Brilhantemente rodado em p/b 16mm, a linda fotografia é um dos destaques máximos desta produção. Ao tentar emular a Helsinki da década de 1960, passando desde os impecáveis trajes até os chamativos carros do período, a produção conta com um traço verité impactante, tornando a cobertura das notícias, por exemplo, fiel e interessante ao grande público.

Jarkko Lahti brilha ao trazer para as telas do cinema um homem indeciso, com desconfianças e poucas perspectivas. A partir de sua ótima caracterização é possível traçar vários paralelos entre a imagem e o profissionalismo no esporte, algo que apenas se expandiu desde então.

O Dia Mais Feliz da Vida de Olli Mäki teoricamente teria vários problemas de distribuição, mas é válido notar como Kuosmanen quebra vários paradigmas: ele quebra a imagem do drama seco do cinema nórdico para dar espaço a uma história bem pautada, que inclusive tem um laço romanceado calibrado ao mesmo tempo que utiliza o preto e branco como aliado para simplificar. Uma excelente opção para os cinéfilos que buscam contato com a escola finlandesa.

NOTA: 8/10

IMDb

Leave a Reply