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Paterson - Crítica do filme

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Paterson – 2016

Jim Jarmusch. Nome consagrado no meio independente e cult dos Estados Unidos que tem uma base consolidada de admiradores e seguidores. Confesso que tinha enormes dúvidas sobre Paterson, seu mais novo filme. Após certo sucesso recente com Only Lovers Left Alive e com uma premiere em Cannes, estranhei o fato do lançamento ser tão limitado. Após as duas horas de rodagem, saí da sessão de Paterson com a certeza de que assisti a uma pérola, mas que infelizmente busca um público alvo extremante restrito – o que explica seu sumiço em vários países.

O diretor volta as origens com uma micro-história que lembra muito o toque de Stranger Than Paradise. A cidade que dá título ao filme ilustra uma linda prosa poética – a começar pelo protagonista, que partilha do mesmo nome (interpretado pelo ótimo Adam Driver). O local que foi berço de nomes como Allen Ginsberg, William Carlos Williams e Lou Costello, serve de pano de fundo para entrarmos na rotina de uma semana do casal. Ele é motorista de ônibus, e ela (Golshifteh Farahani) sonha com a possibilidade de se tornar uma grande artista da música estadunidense.

O cotidiano através dos olhos de Paterson abre espaço para lindas passagens. Junto da competente fotografia de Fred Elmes, o roteiro de Jarmusch recompensa o espectador paciente, já que a construção é extremamente lenta e muito precisa. O caderno de poemas de Paterson – alvo de desejo tanto de sua esposa quanto o espectador – acaba se tornando objeto central na história graças a um ótimo toque sarcástico característico de Jim na década de 1980.

A narrativa tem boas passagens em terceira pessoa que ajudam a entrar de cabeça na história proposta – e a mensagem final transmitida pelo diretor é poderosa! Ótima produção da Amazon, que felizmente parece uma opção cada vez mais forte para produtores independentes.

NOTA: 8/10

IMDb

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