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Lion: Uma Jornada para Casa - Crítica do filme

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Lion (Lion: Uma Jornada Para Casa) – 2016

A incrível história do indiano Saroo Brierley é contada de forma emocionante em Lion (Lion: Uma Jornada Para Casa, no Brasil). O diretor Garth Davis fez sua estreia com chave de ouro ao saber dosar drama, tensão e alegria sem se descuidar do livro A Long Way Home, bestseller que foi a base para o roteiro. É comum ter no cinema histórias de vida de pessoas famosas, ou de eventos que marcaram profundamente gerações. O caminho é mais fácil, mas nem sempre o resultado é positivo. Em 2015, o longa Steve Jobs encantou o mundo. Recentemente, The Founder, que mostra como Ray Kroc tornou o McDonalds na maior rede de fast food do mundo, virou uma das maiores decepções da história da The Weinstein Company. Lion é o exemplo perfeito de um filme que busca espaço pela aposta única no potencial de sua história. Por isso dá pra entender como um elenco de peso abraçou este projeto.

O roteiro é assinado pelo australiano Luke Davis, que trabalha sua narrativa de uma forma muito parecida como em Candy (um dos filmes mais injustiçados da última década, na minha visão). Existe uma clara divisão da história em dois momentos. O primeiro foca no contexto geral da vida na Índia na década de 1980, e nos apresenta os irmãos Gaddu (Abhishek Bharate) e Saroo (Sunny Pawar), que fazem o máximo que podem para ajudar sua mãe (Priyanka Bose). Certo dia, Gaddu sai para procurar emprego e um desencontro acaba mudando para sempre a vida de Saroo, que entra por engano em um trem para Calcutá, 2.500km distante de sua terra. Com diversos problemas para comunicação (a começar pela língua, já que o menino falava hindi e não bengali). É interessantíssimo notar a forma como o diretor de fotografia Greig Fraser trabalha com este momento da vida de Saroo. Quando criança, as multidões e os tuneis escuros passam a ideia de perigo constante. Para o espectador que desconhece a história, variados sentimentos serão notados ao testemunhar o menino procurando comida ou a ameaça de um estranho homem (que poderia ser um traficante de crianças). Após ser levado pela polícia e ser adotado por John e Sue Brierley (David Wenham e Nicole Kidman), a história dá um pulo de duas décadas, e mostra como Saroo (Dev Patel) usa a tecnologia para encontrar sua família.

Lion é relevante por explorar tópicos de interesse de nossos tempos, como a evolução tecnológica. Convida o espectador a pensar e promove boas discussões sobre a globalização e sincretismo cultural. O filme foi nomeado a seis prêmios da Academia com muita justiça! É muito bom ver uma produção deste estilo com um toque positivo e bem calibrado – a trilha sonora é espetacular, por sinal. O resultado extremamente positivo apenas aumenta a espera por Mary Magdalene, novo projeto de Davis.

NOTA: 8/10

IMDb

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