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Eis os delírios do mundo conectado - Crítica do documentário

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Lo and Behold, Reveries of the Connected World (Eis os delírios do mundo conectado) – 2016

Werner Herzog dispensa introdução. Como um dos maiores documentaristas de todos os tempos, impressiona a capacidade de correr por diferentes assuntos, mantendo foco e precisão. Em Lo and Behold, Reveries of the Connected World (Eis os delírios do mundo conectado, no Brasil), a proposta é de entender a estrutura geral que envolve a internet – trazendo à tona seus pontos positivos e negativos, fora várias outras possibilidades de debate.

Com seu carregado e tradicional inglês com sotaque bávaro, a lenda da New Wave alemã conversa com grandes autoridades no assunto. Desde acadêmicos importantes como Lawrence Krauss até figuras de certa forma folclóricas como a do hacker Kevin Mitnick (levando em conta a legião de simpatizantes do mesmo), a discussões sobre o passado, presente e futuro da rede são mescladas com histórias de pessoas normais que foram, de certa forma, afetadas pelo grande avanço tecnológico. A visão, por exemplo, de um gamer que deixava de dar atenção para sua família para passar horas no computador ou de pessoas que tiveram que procurar um abrigo no meio do campo para evitar a exposição às ondas eletromagnéticas auxiliam o diretor a orientar sua narrativa e fazer uma clara divisão por assuntos.

Para o público casual, Herzog faz questão de explicar detalhadamente termos científicos. Quando tal opção não é possível, ele orienta-se por simplificações a partir de contos populares, aproximando-se com seu espectador de mais idade, imagino. Em determinado momento – já próximo das conclusões – o diretor busca a opinião de especialistas para a resposta de questões que habitam o imaginário popular: “será que algum dia um time de robôs poderia vencer a seleção brasileira em uma partida de futebol?”, “será que os robôs teriam a capacidade de amar e aprender conosco”. Essas duas perguntas são a ponta de debates acalorados na comunidade acadêmica, mas com seu estilo próprio Herzog consegue tirar boas frases de visionários, também lembrando missões como a Space X.

Os temas propostos são amplos, e avaliar o quão satisfatória a experiência final pode ser depende exclusivamente de critérios subjetivos, que levam em conta justamente nossa própria experiência e relação com a internet. Apesar de sentir falta de uma crítica mais afiada ao governo – coisa que Zero Days faz com muita propriedade – compreendo as escolhas por acreditar que este é apenas o embrião de sólidas discussões que tomarão corpo nos próximos anos.

* Lo and Behold está disponível na Amazon Video

NOTA: 7/10

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