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Bruxa de Blair - Crítica

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Blair Witch (Bruxa de Blair) – 2016

Em julho deste ano, o mercado reagiu com surpresa ao anúncio de Blair Witch (Bruxa de Blair, no Brasil). O original de 1999 não apenas tornou-se um clássico em seu gênero, como também influenciou diretamente a estética e a forma de vários diretores que tentaram replicar o sucesso no século XXI. A versão de 2016, no entanto, só tem o nome como semelhança: com uma produção desleixada que não convence e não marca território, a intenção da Lionsgate é de apenas lucrar em cima de uma franquia que desperta interesse mundial.

James (James Allen McCune) – irmão mais novo de Heather (Heather Donahue), protagonista do primeiro filme, busca informações sobre o destino da moça. Seu grande objetivo é encontrar a casa que apareceu nas gravações, mesmo sabendo que a busca do FBI não achou nada. Após receber um vídeo do casal Lane (Wes Robinson) e Talia (Valorie Curry) – obcecados pela lenda da Bruxa de Blair – James se convence que sua irmã pode estar na floresta. Equipado com modernos gadgets, ele é acompanhado de sua namorada, Lisa (Callie Hernandez), de seu amigo de infância, Peter (Brandon Scott), que leva Ashley (Corbin Reid).

O fracasso talvez deva ser comparado à Book of Shadows: Blair Witch 2, que os produtores agora fazem questão de desconsiderar como uma sequência ao filme de 1999. O grande problema é que o subgênero de fita encontrada – o mesmo que Blair Witch criou e popularizou – está saturado no mercado, com inúmeros clichês que se intercalam e se repetem entre si. E a versão de 2016, ao invés de procurar renovar as narrativas, trata apenas de copiar os mesmos padrões que já não causam nenhum efeito prático no espectador.

O que mais incomoda é o abuso do jump scare. Em mais de uma dezena de situações, o diretor  Adam Wingard tenta desesperadamente criar um clima sinistro, tentando passar credibilidade à imensidão da floresta. No entanto, ele mesmo trata de desconstruir, visto que não investe tempo na análise dos personagens e anula de forma bizarra a utilidade dos próprios gadgets que ele introduz, como o caso de um drone.

O filme apresenta erros de continuidade primários, mas que talvez fiquem em segundo plano para o espectador casual por conta da narrativa, bastante rápida. A fotografia de Robby Baumgartner busca planos fechados para captar expressões de sofrimento. Na metade final, o grande foco passa para a solução do caso, iluminando parcialmente a faixa central da tela, como se a luz mostrasse ao espectador o caminho. A opção por filmar todo em primeira pessoa cria cenas contraditórias, já que a edição não acompanha o movimento da câmera feito pelos personagens.

Completamente desnecessário, Blair Witch é mais um fracasso da temporada de verão do cinema americano em 2016.

NOTA: 3/10

IMDb

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