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O Jovem Frankenstein - Crítica do Filme

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Young Frankenstein (O Jovem Frankenstein) – 1974

Young Frankenstein (O Jovem Frankenstein, no Brasil) é um dos grandes sucessos da carreira do lendário Gene Wilder, falecido no dia 29 de agosto de 2016. Com direção do inigualável Mel Brooks, a comédia marcou época e tornou-se em um dos maiores filmes deste gênero na década de 1970.

Para compreender a paródia em sua totalidade, o espectador provavelmente deve ter um mínimo de conhecimento sobre a estrutura dos filmes de terror dos anos 1930. Young Frankenstein não é apenas uma paródia de Frankenstein, mas sim de um movimento que tomou conta de Hollywood por levar ao público produções baratas com alto retorno financeiro. A fotografia em p/b, o contraste e a edição inteligente nos dão a impressão perfeita de um filme B.

Dr. Frederick Frankenstein (Gene Wilder) busca se desvincular de seu avô, o cientista Victor F, ao usar o nome Fronkensteen. Mas isso não é o suficiente. Morando nos EUA, seus alunos fazem comparações diretas entre os dois, e mostram-se cada vez mais interessados nos estudos sobre a ressurreição de cadáveres. Apesar de inicialmente rejeitar o legado de seu avô, ele muda de opinião após receber o comunicado de que havia herdado uma propriedade na Transilvânia. Com a ajuda de Igor (Marty Feldman) e da charmosa Inga (Teri Garr), ele começa a estudar as obras de seu avô para dar vida ao monstro (Peter Boyle).

A adaptação funciona pelo fato da obra original de Mary Shelley permitir diferentes interpretações: nós sabemos que o monstro será criado e também que ele andará solto pela cidade. Mas a ligação entre esses dois pontos é aberta, e foi neste sentido que a genialidade de Brooks e Wilder – responsáveis pelo roteiro – toma lugar: a opção por piadas simples e eficientes foram um tiro certeiro. Não era necessário um humor refinado, já que Wilder tinha o dom do timing perfeito para articular suas expressões faciais com as situações apresentadas.

Fruto de sua época, algumas das intervenções podem soar ultrapassadas no olhar de hoje: o excessivo apelo para piadas que fazem relação com sexo, especialmente por Inga, podem parecer sem sentido. No entanto, deve-se lembrar que neste período poucos eram os cineastas dispostos a romper totalmente com os padrões impostos pelo infame ‘código’, que aos poucos perdia força.

Young Frankenstein é um dos grandes sucessos de distribuição da FOX, com impressionantes números de bilheteria – tendo em conta o pequeno orçamento de dois milhões de dólares – e com alta circulação no mercado home video desde os anos 90. Além de ter influenciado gerações e de ter contribuído para o cinema paródia, é o perfeito exemplo da capacidade do inesquecível Gene Wilder.

* Para os fãs do longa, um aviso: no mês de outubro a editora Black Dog lançará o livro Young Frankenstein: The Story of the Making of the Film – que contará histórias de bastidores sobre a produção.

NOTA: 8/10

IMDb

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