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The Sea of Trees - Crítica do filme

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The Sea of Trees – 2015

No começo de 2015, The Sea of Trees aparecia como um dos mais fortes concorrentes ao Oscar, e eu coloquei o filme na lista dos mais aguardados daquela temporada; A confiança era tão alta que o diretor Gus Van Sant levou seu filme para Cannes, que serviu como um divisor de águas para a produção. As vaias e os deboches dos críticos fizeram com que os produtores desistissem do longa, que permaneceu na geladeira por mais de um ano, até que a A24 assumisse a distribuição (voltada majoritariamente para o streaming e home-video).

O professor e pesquisador Arthur Brennan (Matthew McConaughey) chega ao aeroporto sem qualquer bagagem. Ele vai ao guichê e confirma seu voo para Tóquio, sem comprar o bilhete de retorno aos EUA. Seus planos ficam claros tão logo ele chega em Aokigahara, conhecida como a Floresta do Suicídio. Sozinho e sem rumo, ele deita-se em uma grande pedra com um misterioso pacote e começa a tomar vários comprimidos. Até que ele descobre Takumi (Ken Watanabe), perdido no local por dois dias e que desesperadamente procura por uma saída. Cria-se então uma relação de amizade entre os dois, que lutam pela compreensão de suas próprias vidas.

Por mais que seja um filme fraco, pode-se dizer que o fracasso de The Sea of Trees está diretamente ligado ao elenco de peso e a altíssima pressão em torno de um diretor como Van Sant. Um filme independente de baixo orçamento, por exemplo, provavelmente faria até sucesso dentro do circuito cult com a mesma história.

A principal falha está no melodrama que toma conta do personagem de McConaughey: ele nunca se estabelece nas telas como um cientista que desafia a religião e a fé, já que o diretor força o público de forma bastante repetitiva para aceitar o fato de que ele é um fracassado. No último quarto do filme, uma grande surpresa faz com que a história acabe com uma mensagem de esperança e superação, que fica extremamente forçada. Muito disso também passa pela duração do filme, que engata cenas repetitivas e vários flashbacks desnecessários sobre a relação de Arthur com Joan (Naomi Watts), sua esposa, vítima de um terrível acidente.

Matthew McConaughey, Ken Watanabe e Naomi Watts se encaixam perfeitamente na categoria Oscar Bait. Suas atuações buscam despertar emoções inexistentes, muito por conta do teor dos fatos envolvidos. A enorme floresta do Japão parece sem vida, vazia. A trilha sonora de Mason Bates não encaixa em nenhum momento, com tons absurdos.

O roteiro entrou na Black List de 2013 e é a prova de que nem todos os filme citados nessa lista são dignos de chegarem às telas. Infelizmente falta equilíbrio e bom senso no guião de Chris Sparling.

* Sea of Trees está disponível na Amazon Video

NOTA: 5/10

IMDb

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