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Embers (Apagados) - Crítica do filme

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Embers (Apagados) – 2015

Primeiro filme de Claire Carré, Embers (Apagados, no Brasil) chama a atenção desde seus primeiros minutos pela forte base construída a partir de uma narrativa poética.

Ambientado em um mundo pós-apocalíptico, a memória é um luxo do passado. Todas as pessoas infectadas acordam sem nenhuma lembrança, e tem o dia para estabelecer contatos e tentar sobreviver. Um homem (Jason Ritter) e uma mulher (Iva Gocheva), acordam juntos dividindo o mesmo colchão – o que sugere que ambos têm algum tipo de relação sentimental. Eles não sabem nem seus próprios nomes, mas tiveram a ideia de fazer uma espécie de pulseira de união, usada pelos dois, para deixar claro o elo. A batalha para superar os perigos é mostrada também a partir da visão de outros personagens: um neurologista (Tucker Smallwood), que visa descobrir o motivo da amnésia coletiva;  um jovem garoto (Silvan Friedman), que parece desorientado em meio ao caos; e também com um homem com comportamento explosivo (Karl Glusman). Miranda (Greta Fernandez) e seu pai (Roberto Cots) conseguiram escapar dos efeitos da perda de memória após se isolarem em um bunker com tecnologia de ponta. Mesmo assim, a convivência começa a dar sinais de esgotamento, e Miranda passa a aceitar a possibilidade de deixar para trás todas suas recordações para tentar a sorte na rua.

Com um orçamento extremamente limitado, a diretora consegue entregar ao seu público um filme poderoso, cheio de questões que envolvem especialmente os relacionamentos afetivos. A fotografia é extremamente sólida, com passagens que lembram os cenários de Stalker (talvez uma das principais inspirações), com focos de câmera bem distribuídos para captar a emoção (ou falta dela).

O jogo feito com a história do casal que perde a memória diariamente atinge o público de forma certeira. Para nós, quando o arco narrativo parece se direcionar para uma sequência lógica, talvez linear, uma interrupção abrupta acontece tão logo os dois vão dormir novamente. Ainda assim, o tempo bastante limitado de rodagem talvez tenha comprometido uma análise mais profunda sobre a moral da própria história. A ligação entre todos os personagens é feita a partir da palavra esperança, que tem um conceito bastante subjetivo e é adaptado para cada situação: a esperança de Miranda é sentir o cheiro da terra firme; a esperança do casal é viver mais um dia juntos; a do neurologista é descobrir a cura para esse mistério. Neste sentido, o desfecho pode não agradar o espectador que busca uma trama com todas as respostas na bandeja com a rolagem dos créditos, dada a complexidade dos minutos finais.

Além de colocar o nome de Claire no mercado, Embers é uma ficção bem diferente das tradicionais, que deixa de lado o sobrenatural e os efeitos para apostar na devastação e no psicológico.

NOTA: 7/10

IMDb

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