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Um Espião e Meio - Crítica do filme

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Central Intelligence (Um Espião e Meio) – 2016

Dwayne Johnson superou diversas barreiras para se tornar no ator mais desejado de Hollywood: sua participação em um filme é certeza de grande bilheteria, e seu carisma atua como grande parte do marketing envolvido nas produções que contém sua assinatura. Central Intelligence (Um Espião e Meio, no Brasil) é uma comédia interessante que consegue explorar vários momentos opostos de The Rock com Kevin Hart, outro grande nome do gênero nos Estados Unidos.

Hart interpreta Calvin Joyner, contador que está decepcionado com o rumo de sua carreira. Vinte anos atrás, ele era o jovem mais popular de sua escola, apontado como o de maior potencial entre todos os estudantes, graças a seu ótimo desempenho nos esportes, nas aulas e nas atividades extracurriculares. Bob Stone (Johnson), seu ex-colega, era justamente seu oposto: com sérios problemas com a balança, ele sofria intenso bullying. Até que um dia ele aparece na cidade e surpreende Calvin pelo seu porte atlético – resultado de duas décadas de compromisso diário na Academia –  e pelo seu estilo despojado. O detalhe é que Bob agora trabalha pra a CIA, e está no meio de uma gigantesca confusão por conta de arquivos secretos que foram roubados dos computadores federais.

Central Intelligence explora com muita propriedade essa relação antagônica entre o estilo de seus dois protagonistas. As piadas geradas em cima da parceria, na maioria das vezes inocente e boba, fecha com a proposta do diretor Rawson Marshall Thurber de levar para o cinema uma comédia estilo família. O que realmente chama a atenção é o fato de Johnson ter um personagem muito bem caracterizado, cheio de segredos que aos poucos são desvendados para o público. O fato do filme não tentar resgatar sua fama do wrestling – com seus golpes populares ou suas tradicionais expressões – para montar uma interpretação independente (e, consequentemente, mais sólida) merece aplausos.

A história tem vários problemas, mas que não chegam a comprometer o desenrolar do filme: estamos tratando de uma comédia estilo buddy, muito famosas pelo excesso de clichês e pelos hangovers abertos, como típico na década de 1980. As cenas de ação (com algumas participações especiais), geralmente abusam da boa vontade do público, visando explorar o improvável. Mesmo assim, quando comparado aos filmes produzidos no mesmo gênero nos Estados Unidos, Central Intelligence é uma boa surpresa, com bastante potencial de entretenimento, caso o espectador mostre-se aberto para engolir alguns sapos em troca de uma narrativa sem compromissos.

NOTA: 6/10

IMDb

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