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Jason Bourne - Crítica do filme

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Jason Bourne – 2016

Quando The Bourne Ultimatum foi lançado, em 2007, Matt Damon e o diretor Paul Greengrass mostaram-se satisfeitos por completar com sucesso uma trilogia que conquistou o público ao redor do mundo. Apesar de Damon descartar a ideia de retornar ao personagem, não demorou muito para a Universal convencer o ator de que a franquia deveria continuar. Jason Bourne, projeto que demorou sete anos para sair do papel, consegue responder algumas questões que ficaram abertas na trilogia, mas comete graves equívocos na narrativa que acabam tornando a experiência geral bem abaixo das entradas anteriores da série.

Ultimatum teve um fechamento claro e limpo: Bourne descobriu seu passado e conseguiu dar o troco em quem planejou seu destino como agente do governo. Em Jason Bourne, o personagem de Damon consegue tirar mais questões que envolvem seu passado para abrir questões sobre o papel da CIA. Dessa vez, Nicky (Julia Stiles) consegue roubar arquivos confidenciais que tratam sobre o pai de Bourne, supostamente morto por terroristas na década de 1980 e leva para Jason no submundo das ruas de Atenas, Grécia. Enquanto isso, um grande guru da mídia social no melhor estilo Zuckerberg (Riz Ahmed) se arrepende do acordo feito com o presidente da CIA, Robert Dewey (Tommy Lee Jones) para repassar dados de seus clientes – e planeja abrir o jogo para o público. Em meio a essas duas situações está a jovem agente Heather Lee (Alicia Vikander), que começa a ligar os pontos e desenvolve um grande interesse na história de Bourne.

O roteiro assinado por Greengrass e por seu fiel editor, Christopher Rouse, propõe cenas de perseguição, tiroteios e, claro, várias passagens com Bourne tendo que se virar com os objetos em sua volta. Para os fãs do gênero ação, um prato cheio, sem sombra de dúvidas. Mas infelizmente a narrativa não consegue transmitir ao público as histórias paralelas de forma satisfatória. A motivação de Bourne não é tão forte e marcante quanto nos longas anteriores, e o protagonista parece muito mais apagado. Para piorar a situação, algumas decisões mostram o quanto o filme parece desnivelado, deixando de lado o mundo real para levar em conta apenas o que era repassado nas telas.

Em uma determinada cena na Grécia, logo no começo do filme, policiais e manifestantes entram em confronto. Por mais que tal passagem tenha, de fato, um traço nos acontecimentos recentes, é inacreditável ver como Bourne, Nicky e Asset (Vincent Cassel), assassino ligado à CIA que planeja matar o personagem de Damon, sacam armas, correm e se colocam entre duas forças em conflito com extrema facilidade, sem qualquer reação de facto. Outra coisa que incomoda bastante e compromete a continuidade é o fato da tecnologia jogar ao lado de mocinhos e vilões apenas quando o diretor acha necessário (que toma outra dimensão com alguns gadgets ‘discutíveis’). Também não é agradável a maneira simplificada com que o filme aborda a invasão, interceptação e bloqueio de documentos e computadores.

Na questão técnica, a edição e mixagem de som mantém o altíssimo nível da trilogia anterior, e provavelmente entrarão para a shortlist do Oscar dessas categorias. Barry Ackroyd, diretor de fotografia, tem pouca culpa no péssimo jogo de câmeras proposto pelo diretor Greengrass, que torna irrelevante algumas cenas para tentar criar um clima de tensão, abusando de ampliações desnecessárias, com uma notória falta de foco. Também é de Greengrass a culpa pelo abuso do instante decisivo, que acaba, por pelo menos três vezes, tornando cenas em cliffhanger pouco relevantes.  

Ainda assim, o filme tem seus bons momentos – pegando o bom espírito da perseguição entre gato e rato – mas um olhar mais apurado e exigente talvez não consiga deixar de lado os grandes buracos deixados durante o decorrer da história, cobertos com explicações pouco convincentes e com um final aberto, que deixa a possibilidade de retorno de Damon futuramente, mas que não tem o mesmo poder da inesquecível passagem final de The Bourne Ultimatum.

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NOTA: 6/10

IMDb

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