Assistir a um bom curta metragem é algo que me agrada muito. É muito prazeroso acompanhar jovens diretores colocando em prática ideias ideias maduras e sem a necessidade de esticar o roteiro para agradar produtores e distribuidores. The Phone Call é um dos mais claros – e belos – exemplos para acompanhar minha afirmação anterior.
Nomeado ao Oscar de melhor curta na premiação de 2015, a história busca uma leve inspiração em Amour, de Michael Haneke. Sally Hawkins faz o papel de uma mulher que atende pessoas em um disque-ajuda, método bastante popular nos Estados Unidos e na Inglaterra para ajudar pessoas com sérios problemas e/ou com depressão. Em mais um dia de trabalho, Sally atende chamada de senhor (Jim Broadbent) que parece estar dopado e fora de si. Aos poucos é construída uma relação mutua de confiança que revela o motivo do choro descontrolado do homem.
O diretor Mat Kirkby colocou o sucesso de seu curta nas costas de sua dupla de protagonistas. Se por um lado tal crédito é merecido, visto que estamos falando de uma excepcional atriz nomeada ao Oscar e de um vencedor do Oscar, não podemos deixar passar em branco a boa construção deste projeto.Os atores também trouxeram uma grande publicidade a este curta, que já é um dos mais comentados do último ano.
Sem dúvida The Phone Call é o grande favorito de sua categoria. No entanto, lembro que a premiação para os curtas é a mais imprevisível da noite, já que os poucos membros da Academia elegíveis para a escolha adoram contrariar os críticos. Um curta lindo, sucinto e emocionante.
NOTA: 9/10
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