O que falar de Roberto Gómez Bolaños? Admito que neste momento me faltam palavras para expressar toda minha admiração por este homem. Muito mais que um comediante, Chespirito, o pequeno Shakespeare, encantou crianças, adultos e idosos de todas as idades.
E este ciclo vai continuar por muitas gerações. Afinal, qual comediante conseguiu fazer tanto com tão pouco? Emocionar o público, encantar e trazer boas gargalhadas diárias todos os dias, apostando não na malícia, mas na ingenuidade. Seja com Chaves, Chapolin, Chómpiras ou Chaparrón. A fórmula para o sucesso de Chespirito foi apostar justamente no simples, aproximando a realidade do espectador do que era visto e apresentado por seu competente elenco.
Ontem foi um dia muito difícil. Estava me preparando para esta notícia desde o começo deste ano, quando surgiram as primeiras notícias de seu frágil estado de saúde. É duro pensar que aquele mesmo homem que marcou minha infância agora não está mais entre nós. Chorei ao ver a linda homenagem da Televisa e o belo texto do SBT.
O homem se foi, a estrela passa a brilhar no céu. E para sua luz continuar sempre forte, devemos cultuar sua memória! Chespirito não só o maior comediante de língua espanhola do século XX. Ele conseguiu desfrutar de um sucesso absoluto em todo continente americano desde a primeira exibição de seu programa, em 1970, até o dia do adeus na Televisa, vinte e cinco anos depois. O Chaplin de nossos tempos. Viva o grande Chespirito!
Para homenagear este ícone da televisão, nos próximos dias farei análises especiais sobre os programas e filmes que envolveram a participação de Bolaños.
Gracias por tanto y por siempre
Por darle a la gente un momento feliz
Gracias por tantos recuerdos
Que en nuestra memoria se quedan por ti
Gracias por tanto cariño
Seguir siendo el niño que quiere jugar
Gracias por ser el amigo
NOTA: 11/10