Antes de assistir ao filme 22 Jump Street, decidi fazer uma breve análise do primeiro longa de uma franquia que promete. A garantia de sucesso estava escrita: Jonah Hill como protagonista, a tentativa de intersecção entre dois gêneros muito populares (comédia e ação).
O filme começa em 2005, quando Schmidt (Hill) e Jenko (Tatum) são dois estudantes típicos do high school estadunidense. Schmidt é o nerd sem jeito, sem popularidade e que faz tudo errado. Jenko é o bobão musculoso estereotipado que já virou rotina neste tipo de filme. Alguns anos depois os dois se encontram na academia de polícia, onde recebem uma missão: se infiltrar novamente na high school para acabar com um secreto cartel de drogas.
Por alguns instantes, fica bastante claro que a química entre os atores é natural. Eles se completam em cena. Os diretores Phil Lord e Chris Miller pensaram em criar em cenário bizarro que deu muito certo. Prova disto foi a imensa multidão arrastada aos cinemas – e a certeza do estabelecimento de uma grande franquia.
Mas nem tudo é perfeito. Apesar das boas sacadas de fazer graça com o clichê (visível em algumas cenas onde as explosões básicas dos filmes de ação não ocorrem), todo o roteiro é conduzido porcamente. Aliás, o grande barato deste filme na crítica americana antes de seu lançamento era ver a nova aventura de Hill em um ambiente escolar – que acabou ficando em segundo plano.
NOTA: 5/10
IMDB
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