Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpeditor domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wordpress-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/wp-includes/functions.php on line 6114
Yves Saint Laurent - 2014 - Movie Reviews by Dalenogare

WordPress database error: [Table 'dale2054280952.wp_p5mwz01qvq_userstats_count' doesn't exist]
SHOW FULL COLUMNS FROM `wp_p5mwz01qvq_userstats_count`

Yves Saint Laurent – 2014

Quem gosta de moda talvez aprecie Yves Saint Laurent, cinebiografia não autorizada de Jalil Lespert baseado no bestseller de Laurence Benaïm. Quem conhece Yves ficou chocado com o longa. E quem pouco entende do tema fica perdido e surpreso com o potencial desperdiçado.

O grande problema deste longa é querer analisar uma vida de um dos homens mais influentes da história da moda em 106 minutos e fazer um péssimo recorte de seu objeto principal. Pois é, ao invés de explorar suas polêmicas, e até mesmo suas tendências, como o prêt-à-porter (que, por sinal, é porcamente aproveitado neste filme), os roteiristas romantizaram a história a tal ponto de mostrar apenas mais uma história de amor gay. Pierre Bergé não gostou nada de sua caracterização, e não podia deixar de ser diferente: ele não é tratado por nem um segundo como o braço de apoio de Yves, mas apenas como seu amante e empregado. Nem mesmo a ruptura do estilista com Christian Dior é mostrada de forma satisfatória.

O ponto positivo – e não poderia deixar de ser diferente – é a cuidadosa pesquisa feita em torno das vestimentas. A grande Aline Bonetto, que também comandou o design de Le fabuleux destin d’Amélie Poulain, salva o filme de um fracasso total.

Mais um claro exemplo de como o cinema deve ser cuidadoso com estas adaptações. Muitas vezes o projeto é tão grandioso que apenas um filme não seria suficiente. Nestes casos, a melhor coisa a se fazer é deixar muito claro para o espectador um recorte temporal que possa ser analisado e acompanhado sem pressa e sem deixar grandes lacunas. Neste filme, por exemplo, após o rompimento de Bergé e Laurent existe um furo de 30 anos no roteiro. Mas a grande promessa para este ano de 2014 é outra cinebiografia de Laurent. Com direção de Bertrand Bonello, Saint Laurent surpreendeu os críticos no Festival de Cannes. É esperar para ver.

NOTA: 4/10

 IMDB

Leave a Reply