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Lagaan: Once Upon a Time in India (Era Uma Vez Na Índia) – 2001

Lagaan: Once Upon a Time in India (Lagaan: Era Uma Vez Na Índia, no Brasil) deu o pontapé inicial para a expansão de Bollywood no ocidente. Com um orçamento milionário (o maior do cinema indiano até então), Aamir Khan passou a ser o ator mais celebrado de seu país.

Durante a ocupação inglesa na Índia, o capitão Russell (Paul Blackthorne) decide aumentar os tributos (Laagan) de uma pequena tribo, mesmo sabendo que a seca é a mais grave da história desta região. Liderados por Bhuvan (Aamir Khan), os moradores pedem para as autoridades revisarem sua decisão, mas Russell só aceita deixar de lado e perdoar os tributos caso os indianos vençam um jogo de críquete contra o time do exército de ocupação.

É incrível observar que uma produção tão cuidadosa e com um trabalho gigantesco de fotografia e vestimentas tenha um desfecho tão previsível. Nos trinta primeiros minutos já sabemos o fim da história que será contada nas três horas posteriores. Os famosos musicais de Bollywood não convencem o espectador acostumado com o cinema americano e o cinema europeu, mas isto não é um fator decisivo para o filme ser bom ou ruim, afinal, o público alvo adorou as letras e a recepção foi excelente. O grande problema é ter um protagonista focado em tomar conta da tela sem se preocupar nem um pouco com a realidade e fiabilidade do que é repassado. Em outras palavras, a premissa básica aponta para a mesma coisa que um time de futebol do exército brasileiro ser desafiado por um grupo de habitantes de Montserrat (e perder). Apesar de não serem profissionais, um jogo destes é quase que uma piada, visto que existe todo um conhecimento especial das regras, ainda mais pelo fato deste esporte se tornar febre no país em um período posterior ao retratado. Os produtores rebateram estas críticas com o argumento que esta história buscava homenagear o povo da Índia e os pais do críquete por lá- uma fala sem sustentação.

Para o fã do cinema indiano, um longa necessário. Fora isto, o custo benefício não compensa, já que as quase quatro horas de duração barram qualquer possibilidade de alcançar um público maior.

NOTA: 5/10

IMDB

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