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Captain America: The First Avenger (Capitão América: O Primeiro Vingador) – 2011

A história da criação do personagem Capitão América é bastante interessante. Joe Simon decidiu levar aos quadrinhos um herói americano que pudesse interferir na Segunda Guerra Mundial e derrotar Hitler. A primeira edição da revista do Captain foi publicada em março de 1941, quase um ano antes da entrada efetiva das tropas estadunidenses no maior conflito da humanidade até hoje. Apesar de desfrutar de uma considerável popularidade entre as crianças e adolescentes na década de 1940, o popular personagem da Marvel Comics caiu no esquecimento logo depois da Segunda Guerra Mundial, virando um personagem secundário.

Captain America: The First Avenger demorou mais de quinze anos para ser produzido. Alguns argumentam que a Marvel demorou tanto justamente por considerar arriscado investir dezenas de milhões de dólares em um herói cujo retorno não era garantido (o que não se confirmou, já que após o lançamento deste, em 2011, foram arrecadados mais de US$ 400 milhões). Com direção de Joe Johnston (vencedor do Oscar de efeitos especiais por Raiders of the Lost Ark), o filme é recheado de ação e dá uma boa contextualização do personagem.

A história pode ser facilmente dividida em três partes, que cobrem a criação, os tempos de glória e a luta de Capitão América pela defesa da liberdade mundial. No começo somos apresentados ao franzino Steve Rogers (Chris Evans), um jovem que sonha se alistar no exército americano para enfrentar os nazistas mas é barrado pro conta de seu frágil porte físico. Certa vez ele é convidado para integrar um projeto secreto comandado pelo General Chester Phillips (Tommy Lee Jones) e ganha confiança de todo o alto escalão do exército devido sua coragem ímpar. Ele vira o primeiro “super-soldado” do exército após receber a injeção da droga Super Soldier Serum, que muda completamente seu físico e o torna perfeito também do ponto de vista psicológico. Na segunda parte do filme o Capitão passa a ser utilizado como instrumento de propaganda de guerra para o lado aliado. Em uma visita ao front na Itália ele se destaca após libertar americanos que estavam nas mãos dos nazistas e ganha enorme prestígio entre seus companheiros. A seguir ele batalha contra os planos de domínio do mundo pela organização nazista HYDRA, liderada pelo Caveira Vermelha. O final prepara algumas surpresas e deixa o campo aberto para a sequência de 2014.

O roteiro não teve como base a somente a história contada nos quadrinhos. Na minha visão, a estratégia foi acertada. Li que alguns fãs mais puristas discordaram completamente da omissão e troca de certas características do projeto que transformou Steve Rogers em herói nacional, mas acho que tudo se resume a uma explicação mais simples: caso o Capitão não tivesse nenhuma concorrência nazista ao seu nível, seria muito fácil para o herói vencer a Segunda Guerra singlehandedly. Ponto positivo!

Um bom filme do padrão Marvel de qualidade. Mas confesso que espero bem mais da sua sequência, Winter Soldier.

NOTA: 6/10

IMDB

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