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Christopher Robin (Um Reencontro Inesquecível) – 2018

Indicado ao Oscar de efeitos visuais, Christopher Robin (Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível, no Brasil) foi recebido nos Estados Unidos com críticas medianas. O alto investimento da Disney – mais de 70 milhões de dólares – não rendeu o esperado nas bilheterias, apesar de ter conseguido arrecadar mais do que o dobro, contando a distribuição internacional. Acredito que o grande ponto de interrogação, que provavelmente afastou muitos espectadores, sempre foi ligado à forma como a franquia Winnie the Pooh se adaptaria a um estilo live action, sem um grande apelo para o público infantil.

É fato que o Ursinho Pooh – apesar de ser querido pelos fãs – não tem uma base tão grande quando comparamos com outras produções da Disney, e isso conta muito atualmente. A prova disso é a animação de 2011, um fracasso estrondoso de bilheteria. Era preciso arriscar ao máximo para trazer novos fãs e convencer os antigos.

Marc Forster apresenta uma produção que respeita a criação de A.A. Milne. A ideia de levar ao cinema a relação do adulto Christopher Robin (Ewan McGregor) com Pooh e seus amigos, também levando em conta, portanto, as relações familiares de Robin, é muito agradável e simples.

Realmente é impressionante notar a qualidade das texturas. Um dos extras do Blu-Ray do filme, por sinal, destaca justamente o enorme trabalho para moldar um mundo mágico que colocasse Pooh em destaque a partir da sua concepção artística – realista e com o mesmo perfil amável que conhecemos.

É claro que nem tudo é perfeito: o longa não consegue tratar de forma adequada o peso de sua época – como as cenas da Segunda Guerra Mundial, por exemplo – e também tem um roteiro muito previsível. Mesmo assim, tendo em conta o público alvo, tais decisões são compreensíveis do ponto de vista criativo.

Como gosto mundo de Pooh, e até dou menções positivas as produções antigas da Disney, espero ver o retorno do personagem ao cinema (seja live action ou animação) em um futuro próximo, ainda que isso pareça cada vez mais improvável. Concluo que Christopher Robin sofreu com a falta de um marketing direcionado, mas isso não pode apagar os bons avanços e a proposta geral do roteiro.

NOTA: 7/10

IMDb

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