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Brawl in Cell Block 99 – 2017

Dois anos atrás escrevi que o resultado final de Bone Tomahawk foi positivo graças a atuação de seu protagonista. Em Brawl in Cell Block 99, o diretor e roteirista S. Craig Zahler mais uma vez investe todo seu tempo de tela no destrinchamento de um personagem complexo dentro de uma situação que piora a cada minuto. Fugindo completamente de suas atuações estereotipadas na comédia, Vince Vaughn está maduro na melhor atuação de sua carreira até aqui.

Bradley (Vince Vaughn) tenta fugir de seu passado no crime, mas é obrigado a atuar novamente como transportador de drogas após ser demitido de seu emprego. Após um negócio ter um desfecho dramático, um emissário do principal traficante da cidade (Udo Kier) entra em contato com Bradley, agora na prisão cumprindo uma pena de sete anos, dizendo que sua mulher (Jennifer Carpenter) grávida será sacrificada caso ele não acerte as contas com um detento que está abrigado no bloco 99 de uma prisão de segurança máxima.

A história tem uma progressão interessante, ainda que demore quarenta minutos para a narrativa principal engrenar e realmente prender a atenção do público. Vaughn destaca-se por transmitir ao espectador uma tranquilidade ímpar mesmo com a violência que o rodeia. As longas cenas de ação são o motivo pelo qual o filme estoura as duas horas de rodagem, algo bastante incomum para uma produção deste calibre.

Mesmo com o relativo sucesso dentro de seu lançamento limitado nos Estados Unidos, pesa contra Brawl in Cell Block 99 o fato de ser distribuído por uma empresa focada no streaming doméstico. Com isso, infelizmente o filme não deve chegar as salas de cinema do Brasil e da Europa, minando completamente a possibilidade de algum reconhecimento para o trabalho de Vaughn e até mesmo para a evolução de Zahler como realizador.

NOTA: 7/10

IMDb

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