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Kidnap (O Sequestro) – 2017

Produções como Kidnap (O Sequestro, no Brasil) são o motivo pelo qual o “cinema B” dos Estados Unidos está cada vez mais voltado para o dinheiro. Ao colocar Halle Berry como protagonista de um longa barato, a ideia foi tirar o máximo de lucro em cima da imagem da estrela, além de tentar colocar em pauta a ideia de uma protagonista heroína ‘da vida real’. O problema é que ao invés de tensão, o resultado final acaba arrancando altas gargalhadas.

O roteiro é extremamente simples: Karla (Halle Berry) atende uma ligação e vira de costas para seu filho (Sage Correa) de apenas seis anos de idade em um parque. Nos segundos de distração da mãe, dois sequestradores levam o garoto.

Se a introdução já mostrou que estamos tratando aqui de um filme com produção geral de nível precário, o desenrolar dessa história consegue ser ainda pior. A luta de Karla é ridícula, com um terço do filme dedicado a uma perseguição automobilística completamente absurda, que não consegue montar um clímax mesmo abusando dos mais variados clichês que o gênero disponibiliza. Karla aos poucos toma o papel de super-heroína, e vira uma pilota de fuga profissional.

O roteiro, portanto, se desenrola a partir da bola de neve criada para sustentar a história do sequestro. O mundo de Karla é sem leis e tudo dá errado até os momentos finais, quando finalmente a polícia entra na trama. O diretor Luis Prieto, talvez sem espaço para conseguir modificar algo no primeiro projeto da Aviron Pictures, tenta se virar neste roteiro engessado com alguns cortes rápidos. No fim, é incompreensível que um filme como Kidnap tenha distribuição internacional e que seja lançado no cinema enquanto ótimas produções de vários locais da Europa e até mesmo longas independentes feitos nos EUA são colocados de lado. Total perda de tempo que não serviria nem para projeto de conclusão de curso na faculdade de cinema.

NOTA: 2/10

IMDb

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