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Beauty and the Beast (A Bela e a Fera) – 2017

Com o estrondoso sucesso das adaptações de clássicos da animação em live action da Disney, Beauty and the Beast (A Bela e a Fera, no Brasil) é a nova empreitada do estúdio para revitalizar um verdadeiro clássico. O original de 1991, que adapta brilhantemente o conto da francesa Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, marcou época ao receber a nomeação para o Oscar de melhor filme, além de quebrar vários recordes de vendas em home vídeo na década de 1990.

O melhor exemplo de um caso de Síndrome de Estolcomo coloca Emma Watson no papel de Belle/Bela, uma humilde jovem de um vilarejo francês que vive com seu pai (Kevin Kline), que acaba sendo preso no castelo de um príncipe que foi transformado em um monstro por uma feiticeira. Bela assume o lugar de seu pai como prisioneiro e aos poucos cria um laço de amizade e respeito com a Fera.

A história está no imaginário popular e é bem conhecida de todos. Algumas inovações feitas pela Disney nesta  produção ganharam as páginas dos principais jornais do mundo. A primeira delas foi a adição de um personagem ‘abertamente gay’. Ele é Le Fou (Josh Gad), braço direito de Gaston (Luke Evans). Aqui, uma consideração: ao contrário do que era esperado, Le Fou jamais assume sua posição em uma linha de diálogo. É uma piscada de olho e seu jeito extravagante que, teoricamente, deixam clara sua sexualidade – muito menos do que eu esperava, e que certamente torna absurda a posição de boicote firmada por algumas redes de cinema.

A outra está na forma da narrativa, que tenta mesclar uma fidelidade extrema em determinadas cenas da animação com a adição de passagens complementares. Essas, por sua vez, deixam claras pequenas incoerências no roteiro (como as idas e vindas de Bela do Castelo e também na distância do vilarejo ao local onde a Fera habita).

A Bela e a Fera já é um sucesso de bilheteria – e mostra que o público está sedento por mais adaptações em live action. O resultado final é interessante, e os efeitos visuais mostram o capricho extremo do estúdio (que provavelmente vai receber ao menos uma nomeação ao Oscar).

NOTA: 7/10

IMDb

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