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The Equalizer (O Protetor) – 2014

Poucas pessoas apostavam no sucesso de The Equalizer (O Protetor, no Brasil). Talvez a falta de divulgação e as poucas notícias do set foram as principais responsáveis por dar a impressão de que, apesar do orçamento de mais de cinquenta milhões de dólares, este longa seria apenas um daqueles filmes de ação sem sal no qual o personagem principal é quase que um herói na terra. Se esta última frase não passa longe da essência deste filme, cabe uma nota de esclarecimento: a produção e direção de Antoine Fuqua foi fundamental para elevar o patamar de The Equalizer e colocá-lo na lista dos melhores filmes de seu gênero do ano de 2014.

Apesar da Sony ter corrido atrás de Russell Crowe, a escolha do grande Denzel Washington não poderia ser mais acertada. Ele tem uma química muito perceptível com Fuqua, responsável pelo segundo Oscar com Training Day (2001). O ritmo e o toque do roteiro são moldados por conta de um personagem muito sombrio, em que o espectador tem como desafio decifrar seus passos antes de seus inimigos. Isto é o diferencial. E é por isto que The Equalizer é acima da média.

Tendo como base a série homônima que fez sucesso na CBS na metade final dos anos 1980, Denzel interpreta Robert McCall, um ex-agente black ops que atualmente trabalha em uma loja de departamentos na cidade de Boston. Aos poucos ele cria um laço de amizade com Alina (Chloë Grace Moretz) – jovem prostituta que faz parte de uma rede da máfia russa. Após tentar negociar com Slavi (David Meunier) a libertação da moça e ouvir um não, Robert passa a buscar vingança e vira alvo de Vladimir Pushkin (Vladimir Kulich) – o principal líder do crime organizado da Rússia.

As cenas de ação são bem trabalhadas, dando um ar de western moderno. O protagonista é calmo, mas atento a tal modo de saber usar com perfeição toda série de técnicas invejáveis que carrega em seu arsenal de destruição. Infelizmente não existe um parâmetro de comparação ao longo de todo filme, uma vez que o diretor deixa explícito que o mocinho será o vencedor da história. O roteiro perde-se ao deixar escapar a história de Teri – e tenta se alongar mais do que deveria na cena final, criando suspense e tensão onde não há.

Apesar dos pesares, The Equalizer deve ganhar uma sequência para breve. Será um desafio ainda maior para a Sony – que deve despejar ainda mais dinheiro em busca de uma arrecadação melhor. Os bons números de bilheterias e de vendas em home video clamam por algo mais racional – mas em perder o espírito de ação apresentado aqui.

NOTA: 6/10

IMDb

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