WordPress database error: [Table 'dale2054280952.wp_p5mwz01qvq_userstats_count' doesn't exist]
SHOW FULL COLUMNS FROM `wp_p5mwz01qvq_userstats_count`

Vice – 2015

Bruce Willis tornou-se no ator mais atraente para o crescente mercado de filmes B dos Estados Unidos. O astro das décadas de 1980 e 1990 ficou para trás e optou por descer um degrau e aceitou as mais absurdas produções em troca de um salário que, na maioria dos casos, representa boa parte do orçamento destes longas. Vice é um bom exemplo.

Os produtores copiaram sem dó a base de Westworld (1971) ao mostrarem os problemas causados por um robô que foge de um parque voltado para adultos comandado por Julian (Willis). Apesar do dono do local negar qualquer tipo de envolvimento em uma série de estranhas coincidências que atormentam cidade, o investigador Roy (Thomas Jane) segue seu faro de investigação e busca resolver o caso por conta própria.

A história peca por tentar se explicar a cada cinco minutos. Ela não caminha com suas próprias pernas, mas é arrastada e entregue ao espectador como um produto ainda em construção. O pior é de tudo é ter que assistir a uma última cena que deixa os noventa minutos anteriores de rodagem sem uma solução satisfatória e abre a possibilidade para uma continuação. Willis e seu tradicional método de atuação não trazem nada de novo ao que estamos acostumados a assistir. É doloroso ter que acompanhar cenas que tentam retratar um futuro próximo com tantos erros, que variam desde o figurino básico até os gadgets, que passam por um iPad com uma capa de couro ou mesmo uma câmera de televisão com resolução de 240p (para ser gentil). Thomas Jane, por sua vez, fica no arroz com feijão e dá vida a um agente totalmente sem graça. Ele bem que tenta fazer uma que outra piada, mas é impossível rir com as tristes “homenagens” feitas pelo diretor Brian A. Miller a filmes como Matrix e Total Recall.

A moça que interpreta o robô (Ambyr Childers, em seu primeiro papel como protagonista) ficou perdida durante todo o filme, algo compreensível, já que não é todo dia que alguém irá pedir para você usar uma prótese ridícula para simular um braço biônico. A falta de dinheiro e criatividade fica ainda mais evidente com os graves problemas de roteiro e atuação. Desastre total!

NOTA: 1/10

IMDB

Leave a Reply