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Post Especial #7 – Eli Wallach (1915 – 2014)

Após uma longa e produtiva vida, o grande Eli Wallach nos deixou no dia 24 de junho, com 98 anos de idade.

Longevidade, carisma e lucidez. Estas são as três palavras que uso para definir este grande ator de Hollywood. Wallach teve a sorte de ter uma longa vida e brindou seus fãs com os mais variados tipos de filmes possíveis. Drama, comédia, western, crime. Com seu jeito despojado, por décadas ele foi um ótimo ator coadjuvante.

Certa vez, vi uma entrevista na qual Eli abordava o fato de nunca ter sido protagonista de uma grande produção. Apesar disto incomodar outros atores, o americano nascido no Brooklyn dava risadas e garantia que o que lhe interessava não era dinheiro ou status, mas sim o prazer de atuar.

Wallach graduou-se em história, em 1936, e anos mais tarde conseguiu o diploma de bacharel em artes. Foi ainda na universidade eu teve contato com o method acting de Constantin Stanislavski, que tanto influenciaria em sua carreira.

Após se alistar no exército e retornar da Segunda Guerra Mundial, Wallach deixou de lado seu sonho de ser professor para buscar um ainda maior: estrelar uma peça no teatro.O que no primeiro momento era apenas um hobby, ganhou outro rumo após os professores se impressionarem com sua entrega e dedicação.

Não demorou muito para os produtores da recém criada televisão americana buscarem Eli. Além dos populares programas da Goodyear e da Philco, Wallach participou da série The Web, responsável pelo boom da carreira de outros grandes atores como Jack Palance, James Gregory, Paul Newman e Joanne Woodward. No cinema, incontáveis papéis. Pelo menos 90 participações em longas, fora os curtas e participações especiais da televisão. Eli se orgulhava por dizer que seu papel de  Mr. Freeze na série Batman dos anos de 1960 lhe rendeu mais cartas de fãs do que todos seus outros papéis. Mas seu auge, sem sombra de dúvidas, viria em 1966 com Il buono, il brutto, il cattivo. O eterno Tuco, tão atrapalhado e corajoso marcou época.

Abaixo deixo o vídeo da cena mais famosa da carreira de Wallach.

Obrigado, Eli!

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