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Ikiru (Viver) – 1952

Ikiru (Viver, no Brasil), trata sobre a vida de um homem que descobre ser portador de câncer no estômago. Mas sua maior dor estava no coração: por toda sua vida  Kanji Watanabe (Takashi Shimura) trabalhou como um dedicado funcionário público de uma prefeitura japonesa. Era o primeiro a entrar e último a sair. Seu empenho lhe garantiu o cargo de chefe de sua seção, além de um bonito certificado de agradecimento aos serviços prestados a comunidade nipônica. Mas para obter tal reconhecimento, Kanji deixou de lado seu filho, que nunca soube o que era uma figura de pai. Watanabe sabe que tem apenas seis meses de vida e passa a viver tudo aquilo que gostaria de ter feito em outras épocas de sua vida. Bebidas, música, mulheres. Estes ingredientes pareciam ser essenciais para trazer uma morte mais rápida e prazerosa aquele homem.

Até que um dia, por acaso, ele se encontra com uma jovem ex-colega de trabalho e cria uma bonita relação de amizade e parceria. Em determinada cena, Kanji se dá conta de que as meias calçadas pela moça têm buracos enormes. Ele vai a uma loja de produtos estrangeiros e a presenteia com um novo par. A alegria e o sorriso da mulher parecia colocar um pano nos problemas pessoais do homem. E ela o convence de que tornar-se uma pessoa melhor está diretamente ligado a boas ações. Watanabe retorna a suas funções e decide trabalhar para a construção de um parque, em um local que era tomado por lodo e infestado de mosquitos. Esta atitude surpreende seus colegas, que estão acostumados a repassar o trabalho pesado para outros setores. A mudança de comportamento de Kanji Watanabe foi o centro das discussões de seus ex-companheiros em seu velório. As cenas finais do filme são mágicas!  

Apresentando uma pesada crítica aos excessos cometidos pela burocracia do Japão, o filme Kurosawa só chegou ao mercado europeu e americano em 1960. As distribuidoras consideravam arriscado trazer ao mercado ocidental uma “história muito japonesa”. Não podiam estar mais enganados: Ikiru foi um sucesso de público no velho continente e ficou por meses rodando nas grandes salas de Los Angeles e Nova York. A emoção expressada no longa rompe barreiras culturas e mexe com os sentimentos do espectador. Vale conferir!

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NOTA: 9/10

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