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Simón del desierto (Simão do Deserto) – 1965

Simón del desierto (Simão do Deserto, no Brasil) foi a última produção de Luis Buñuel no México. Com 45 minutos de duração, este é um dos filmes mais vistos e discutidos nas aulas de cinema latino-americano, muito pela possibilidade de estudar a estética de um dos maiores diretores da história do cinema em um período de aula, o que se torna muito atraente tanto professores quanto estudantes.

Buñuel tinha na sua cabeça fazer um filme com cerca de 90 minutos de duração,mas teve que parar a produção abruptamente após receber a notícia de que o produtor Gustavo Alatriste não poderia investir mais nenhum centavo na película.

Os ateístas dirigem e produzem os melhores filmes relacionados a religião pois se desprendem de ritos e tradições para construir um roteiro Straightforward sempre que possível. Luis,que brincava com os jornalistas e dizia que agradecia diariamente a Deus por ser ateu, apresenta uma história baseada na vida do asceta cristão sírio Simeão Estilita. Neste filme, tomamos conhecimento de que nosso protagonista (Claudio Brook) vive por seis anos, seis semanas e seis dias em cima de um altar de oito metros, rezando a Deus pela purificação da alma e pedindo pela remissão dos pecados das pessoas que o rodeiam no meio do deserto. Ele é confrontado várias vezes pela encarnação do diabo (Silvia Pinal), que tenta corromper o religioso e o convencer a abandonar sua reza.

Com uma impecável fotografia em preto e branco, Buñuel pecou ao lançar ao espectador um final inconclusivo de uma história com um potencial ímpar. Mesmo assim a atuação destacada de Silvia Pinal e Claudio Brook tornam este filme obrigatório para estudantes de cinema e para os fãs do diretor espanhol.

NOTA: 7/10

IMDB

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